Momento Certo

Às vezes não gostamos de certas coisas, reclamamos, nos lamuriamos, e assim vai. Mas na vida aprendemos tantas coisas e outras deixamos de aprender: Quão feliz é dizer “aprendi a ser humilde, a respeitar o espaço de cada pessoa, o limite do pode, não pode”.

Só para termos uma idéia do que estou falando vou usar como exemplo a águia.

A águia faz seu ninho bem no alto, numa rocha. Somente o abismo abaixo e em volta o ar. Ao nascerem seus filhotes a águia, mãe por algum tempo, os empurra para a beira do ninho.

Nesse momento seu coração se acelera com emoções conflitantes, pois ao mesmo tempo em que empurra seus filhotes para o precipício, sente a resistência de não quererem ir. Para eles a emoção de voar começa com o medo de cair. Faz parte da natureza da espécie.

Apesar da dor, a águia sabe que aquele é o  momento, sua missão deve se completar, mas ainda resta a tarefa final: o  empurrão. A águia se enche de coragem. Ela sabe que enquanto seus filhos não descobrirem suas asas, não compreenderão o privilégio que é nascer e voar. Assim, o empurrão é o maior presente que ela pode dar aos  filhos. É o supremo ato de amor. Então, empurrando um a um, ela os lança para o abismo. E eles voam! Livres após descobrirem suas asas. Que  impressionante, não?

E os seres humanos também se encaixam nessa história. Os pais ficam alegres e se sentem privilegiados quando seus filhos voam livremente para o sucesso, um bom emprego, uma vida saudável, sem vícios, sem drogas, com uma esmerada educação.

Que tal pensar nisso?

Para refletir:

Se hoje ajudamos, ontem fomos ajudados, e do futuro ninguém sabe.

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