Semana Nacional da Vida

Dias para refletir sobre o valor de cada um.

Entre os dias 1º e 8 de outubro, a comunidade lapeana comemorou a Semana Nacional da Vida, promovida pela Paróquia Santo Antonio, através da organização da Pastoral Familiar em conjunto com todas as Pastorais e Movimentos católicos, escolas, instituições municipais e Prefeitura.

A abertura das comemorações aconteceu com as missas na sexta-feira, dia 1º, no Educandário, com os coroinhas, na Matriz, com a Pastoral da Criança, e nos Vicentinos, com os Acólitos. Durante o final de semana, mais missas foram celebradas, cada qual sob responsabilidade de um movimento ou Pastoral, sendo que nestes encontros foram entregues aos presentes envelopes com sementes, simbolizando a vida que precisa ser cultivada, cuidada, para crescer e germinar.

O tema central da Semana em 2010 foi “Vida, Ecologia Humana e Meio Ambiente” e as atividades que seguiram acontecendo durante a semana abordaram cada um dos tópicos. No Terço pela Vida, por exemplo, rezado de segunda a sexta-feira, durante o programa da Rádio Legendária, Caminhando e Evangelizando, em cada dia era oferecida oração para um assunto: Vida, Ecologia Humana, Meio Ambiente, Respeito à Vida e Nascituro.

Além de orações, as atividades da Semana da Vida abrangeram ações concretas, como visitas na Casa de Passagem, na Maternidade, na Clínica da Mulher, em escolas… Na Casa de Passagem os seminaristas foram os responsáveis por trazer mais alegria ao dia das crianças, fazendo brincadeiras e entregando brinquedos aos pequenos. As doações foram fruto de arrecadação feita no ano passado, mas que com muito cuidado e carinho, os seminaristas souberam fazer render em vários momentos.

A visita realizada na Maternidade levou o carinho para as mamães que estavam com seus recém-nascidos, uma palavra de conforto e um parabéns por serem guardiãs de vidas tão importantes e frágeis. Neste momento, foram entregues terços às mães e sapatinhos de lã, feitos pela Pastoral da Criança.

Outras atividades ainda foram realizadas, como palestras orientando sobre a Aids nas escolas e conversas com as mulheres na Clínica da Mulher.

Se as visitas tiveram momentos especiais, o Túnel da Vida, montado na quarta-feira, dia 6 de outubro, na Praça General Carneiro, foi o responsável pela movimentação do dia e por chamar a atenção daqueles que por ali passavam, sobre a importância do tema Vida. Desde as 8h, as equipes das pastorais, movimentos e entidades que lutam pela vida já organizavam o seu espaço dentro do túnel, com banners demonstrando tudo o que é feito de concreto em favor das pessoas.

Muitas pessoas pararam por uns instantes para observar e acompanhar as atividades. Alguns participaram da programação da Rádio Legendária, que foi transmitida ao vivo, diretamente da praça naquele dia.

Dando continuidade às atividades, na quinta-feira, dia 7, foi feita apresentação no Theatro São João de uma peça sobre a Água e a Vida. E, no dia 8, fechando a semana com “chave de ouro”, a visita de Adriane Loper, que abordou o tema Valor da Vida, em palestras na APAE e no Cine Teatro Imperial. Adriane contou sua história de vida, justamente no dia do nascituro, aquele ser indefeso que está em formação no útero materno. Ela lutou pela vida de seu filho, que nasceu com necessidades especiais e foi desenganado pelos médicos. Ele teria somente um ano de vida, segundo a medicina. No entanto, viveu nove anos e meio, dentro da UTI do Hospital Pequeno Príncipe. Esta mãe foi a responsável por mudanças naquele espaço que melhoraram a qualidade de vida não só de seu filho, mas de todos os que por ali passaram. Desde a permissão para a entrada com um brinquedo no ambiente, como a visita dos pais a qualquer hora na Unidade, mudanças que fizeram muita diferença na vida dos internos que, apesar das necessidades especiais, tinham a mente perfeita e entendiam tudo o que se passava à sua volta.

Na noite do dia 8 de outubro, na missa de finalização da semana, Adriane deu seu testemunho na homilia, emocionando a todos os que assistiram a celebração. Depois dela, uma lapeana também foi chamada ao altar: Laura Hoffmann, que também teve a vida de uma filha desenganada pela medicina, já que estava com rubéola durante a gravidez. Laura não quis ouvir a orientação do médico, que dizia ser o aborto o melhor caminho, e levou adiante a gravidez. A filha, na época condenada à morte pelos médicos, nasceu saudável e já deu netos à Laura.

Ao final da celebração, os padres Emerson e Odair fizeram uma bênção especial a todas as grávidas e seus companheiros. Cada uma delas ganhou como lembrança um sapatinho de lã, simbolizando o cuidado com a vida que está para nascer.

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