Termina 2010 e o parque ainda fechado

Projetos já foram licitados, mas aguardam autorização do Governador do Estado para terem andamento.

Na última quinta-feira, dia 14 de outubro, aconteceu mais uma reunião do Conselho Gestor do Parque do Monge. O objetivo do encontro foi prestar contas a respeito do andamento dos projetos de revitalização do parque.

Segundo os representantes do IAP (Instituto Ambiental do Paraná), a Sanepar apresentou o projeto de coleta de esgoto para os dejetos gerados no local, num investimento aproximado de R$ 240 mil, tendo previsão de um ano para conclusão.

Sobre os projetos de revitalização e controle das árvores exóticas, o IAP esclareceu que os mesmo já foram licitados e estão dependendo de autorização do Governador do Estado para seguirem adiante. Segundo dito na reunião, este processo abrange questões políticas. Por isso, é de suma importância que haja envolvimento de representantes, como o prefeito, no andamento do processo, para que o Governador dê prioridade às obras.

Os projetos do parque do Monge, que já estão concluídos pelos técnicos, terão investimentos próximos a R$ 2,7 milhões. Quanto ao que já foi e está sendo feito no local, os representantes esclareceram que foram feitas algumas adequações no local, como corrimão da escada da gruta, para que os pagadores de promessa tenham acesso mais seguro ao local. Além disso, segundo o IAP, continua existindo orientação aos visitantes que vão até o Parque, a respeito do fechamento da área e sua revitalização.

Uma decisão tomada na reunião pelo Conselho Gestor foi a de encaminhar uma correspondência para o Governador do Estado, com cópia para o Promotor de Justiça da Comarca da Lapa, pedindo para que seja agilizada a implantação dos projetos, uma vez que por várias ocasiões já foram definidas datas de abertura do local, e as mesmas não foram cumpridas.

A população aguarda providências, já que trata-se de um local muito importante para o turismo local. Muitos só conhecem a cidade por causa o Parque do Monge e a cidade está deixando de receber turistas e deixando de arrecadar.

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