A Rádio Legendária faz parte da minha vida e da minha mãe há muito tempo. Mas, a data mais importante foi em 5 de agosto de 2007, quando minha mãe teve dois infartos, tomou choque cardiogênico e lutava pela vida…
Naquele dia eu me sentia sozinha, sem ninguém. Então, quando eu escutava o programa “A Tarde é Nossa”, com a apresentação da Selma, num momento em que eu mais precisava, ela foi uma amiga e um anjo. Eu jamais vou me esquecer das palavras que ela me transmitiu através da rádio. A mensagem tinha esta frase: “Todos temos que ter muita fé e esperança, porque Deus não nos abandona nunca. Em qualquer momento Ele está conosco”.
Em 13 de agosto de 2007, minha mãe teve alta do hospital e veio para casa para se recuperar aos poucos. A Selma e a rádio foram fundamentais na recuperação dela, que até hoje nunca se esqueceu de uma música que fez parte de nossa vida. O nome dela eu não sei. Eu acho que é Trenzinho da Alegria, e canta mais ou menos assim: “Eu conheço um lugar tão lindo, onde meu pensamento vai, num avião de papel, onde tudo é mais colorido, todo dia é dia de verão, com passarinhos no céu, lá todo mundo é feliz, só tem amor, ninguém é mal, lá ninguém é triste…”
Por mais que eu não seja a sorteada, me sinto muito feliz por ter participado e poder ter contado a história da vida da minha mãe e da minha.
Eu não conheço a Selma, mas agradeço humildemente por tudo. E ela sem me conhecer me ajudou muito.
Agradeço a Rádio Legendária por estar comigo e com a minha mãe até hoje, pois já se passaram três anos, eu já me casei e a Rádio continua e continuará fazendo parte da nossa vida.
Obrigada Rádio Legendária, à Selma e a todos que fazem parte desta grande família de amigos!
Carta ganhadora da Promoção Rádio Legendária: Faz parte da sua vida!, de autoria de Alexandra Oliveira da Silva, de 19 anos, filha de Terezinha do Rocio das Neves. No domingo, dia 28 de novembro, Alexandra pode conhecer Selma e dar um abraço na locutora. Selma disse que o momento foi de muita emoção, pois “quem está atrás dos microfones, muitas vezes, não tem idéia do quanto faz diferença o que é transmitido”.