Obesidade

Enquanto milhões de pessoas morrem de fome em algumas partes do mundo, muitos países desenvolvidos estão morrendo como resultados indiretos do consumo excessivo de alimentos.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade já atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo. Nos Estados Unidos, 65% da população é obesa, enquanto que no Brasil esse fenômeno atinge 10% da população (IBGE).

Os termos sobrepeso e obesidade são, muitas vezes, confundidos. Porém, sob o ponto de vista técnico, eles possuem significados diferentes. Sobrepeso refere-se à pessoa que possui peso corporal superior á média da população, baseando-se na altura e constituição física, não levando em conta a gordura corporal. A obesidade ocorre quando o indivíduo apresenta uma quantidade excessiva de gordura corporal – homens com mais de 20% e mulheres acima de 30%.

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade são: genética, superalimentação, sedentarismo e fatores endócrinos e psicológicos. Existem algumas patologias que se associam à obesidade: diabetes, ateroesclerose (placas de gordura), hipertensão, complicações articulares, distúrbios psicológicos

Obesidade e exercício

Para o tratamento de uma pessoa obesa se faz necessário o trabalho de uma equipe que envolve médico, educador físico, nutricionista e em alguns casos psicólogos e massoterapeutas, para que se possa maximizar o rendimento e minimizar falhas no meio do processo.

O exercício físico é essencial tanto para a manutenção quanto para a perda de peso, e todo tipo promove consumo de energia. Quanto maior for a intensidade (60% acima do VO2 máx), maior a depletação de carboidratos como substrato energético. Esforços prolongados de intensidade mais reduzida (até 50% do VO2 máx) são suportados, fundamentalmente, pelo metabolismo das gorduras, sendo essa a mais interessante para quem deseja emagrecer.

A melhor atividade/modalidade para emagrecer, deverá envolver intensidade (VO2 ou Frequência Cardíaca-FC) baixa a moderada, com duração prolongada. Os exercícios deverão preferencialmente ser aeróbicos (caminhada, corrida, etc), que envolvam grandes grupos musculares, pois a fonte de energia predominante será os triglicerídeos (gordura). Exercícios em forma de circuito, que obtém o controle da FC, e, resistidos como musculação, pilates e treinamento funcional, buscam envolver grandes grupos musculares, potencializando o objetivo de redução de peso.

Curiosidade:

Pesquisadores da Universidade de Massachusetts realizaram em 13 universitários, 5004 flexões abdominais durante 27 dias de programa progressivo, com o ritmo controlado por um metrômetro. Realizadas medidas de composição corporal antes e depois da fase de experiência, notou-se que não houve uma redução maior na gordura abdominal em relação à gordura de outros pontos do corpo, ficando claro e comprovado que a redução localizada de gordura é pouco provável de ser atingida.

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