Está se fazendo a grande formação, logo será dada a largada. Uns acertos aqui, outros ali, uma leve pressão em alguns integrantes da equipe de apoio, algumas manipulações e promessas em componentes de outras equipes… E assim vai…
Com pretensão a majoritária PMDB, PSDB, PT, PSB, PV (talvez tenha mais, esses são os que posso afirmar com toda segurança), em seguida vem os possíveis candidatos a vereadores.
O que posso tirar de conclusão de tudo isso, diante de todos os fatos e me sinto confortável em falar, é que a maior parte dos políticos quer o poder, seja situação ou oposição. Não pense você que parte do povo deste imenso país é a “primeira prioridade” que se faz na mente destes políticos. Oposição, ao invés de cumprir com seu verdadeiro papel, ofende, critica, acusa e busca desestabilizar o grupo, semeando a discórdia. A situação fica na defensiva e também ataca igualmente. E, nesse jogo pelo poder, esquecem do povo. Na verdade, sobra muito pouco tempo para pensar no cidadão. Roubos, desvio de verbas a outras secretarias, licitações irregulares, favorecimento pessoal, mentiras e mais mentiras… É o que todos os dias vemos dos nossos representantes. Como diz o poeta: que país é esse…
A saúde sofre de profundas dores da desigualdade e falta de interesse político. Se houvesse entendimento entre a situação e oposição, e vergonha na cara dos políticos que se dizem brasileiros, o sofrimento de toda uma nação seria amenizado. Se faz necessário, muitas vezes a intervenção do Ministério Público a lembrar da obrigação destes com relação à saúde e sua moral. Não vejo alternativa, a não ser a união de todos em busca dos nossos direitos estabelecidos por uma lei maior. E nossos governantes não fazem questão de cumprir.
A dor e sofrimento das pessoas, das faltas de consultas e um atendimento especializado, que aguardam numa fila de espera com possível evolução importante, não chegam a tocar no coração endurecido daquele político, que acredita ser invulnerável a tudo isso, até o momento de sentir na pele.
Muitas vezes, esquecemos de lembrar, que estamos aqui de passagem, que temos opções. Cedo ou tarde partiremos e nossa bagagem serão as boas obras e todo nosso conhecimento. Por outro lado, há também o fardo pesado de uma bagagem tão grande que nos sufocará nesta viagem.
O bem que fazemos aos outros nos fortalece como pessoas e nos traz a paz.
“Cumpre teu dever e esquece teus direitos. Quem se guia pela voz da consciência, só atende a voz do dever e não insiste em seus direitos. Os poderes eternos não tem favoritos, mas favorecem sempre os bons” (Lao Tsé)
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