A cada dia , em nossas vidas, recebemos estímulos diversos. Estímulos físicos, estímulos psicológicos e estímulos emocionais. Todos, de alguma forma ou outra, agindo sobre nossas vidas, nossas decisões e influenciando nos acontecimentos ao nosso redor.
O estímulo da fome, por exemplo , tem levado muitos povos até conflitos armados e ao derramamento de muito sangue. Já o estímulo sexual tem provocado discussões intermináveis sobre o que seria melhor para o ser humano : reprimir este impulso ou liberá-lo completamente ? Poderíamos ainda citar sensações de frio ou calor como fonte de estímulo e outras.
Os estímulos psicológicos já passam a ser produzidos pelas circunstâncias que nos rodeiam desde o nosso nascimento. São fatos que marcaram nossas vidas como coisas agradáveis ou até traumas produzidos em nossa vida nos trazendo estímulos os mais diversos no nosso agir diário. Muitas vezes nos perguntamos : por que eu reagi desta forma ? ou, por que eu disse isso ? Não conseguimos muitas vezes explicar as nossas próprias reações. Foram produzidas por estímulos relacionados a outros fatos de nossa vida que normalmente nem nos lembramos, mas, que estão lá cristalizados em nós, fazendo parte do nosso psicológico.
Demonstrações de afeto, carinho, palavras de consolo e compreensão nos estimulam positivamente. Passamos de um estimulo emocional ao outro em questões de segundos. Também somos afetados por palavras de reprovação ou de acusação o que produz em nós emoções negativas.
Mas, o estímulo que muito têm nos causado problemas é o estímulo do prazer. Na nossa busca de saciar completamente este estímulo estamos nos auto-destruindo. Ao buscarmos a saciabilidade do estímulo do prazer, normalmente deixamos de levar em conta os outros seres humanos. Queremos o nosso prazer e a nossa satisfação pessoal não importando a que custo. Quando se trata de saciar os nossos prazeres não levamos em conta o nosso próximo ou os seus direitos.
As drogas e o álcool entram bem dentro desta esfera de saciabilidade. Pensamos : eu tenho o direito de ter o meu prazer, não importa a minha família, não importam os meus estudos ou o meu trabalho. Posso perder completamente as noções de vida em comunidade deste que meus prazeres estejam plenamente saciados. A busca do prazer através da auto-destruição e da destruição de tudo aquilo que está ao meu redor.
Parece que vivemos apenas para a saciabilidade de nossos estímulos. Somos egoístas nessa nossa natureza, só o que importa é o “EU”, o meu eu. Quando perguntaram a Jesus qual seria o maior dos mandamentos , Ele não teve dúvida nenhuma em lhes dizer : “Amarás a Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo, como a ti mesmo” . Colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida nos leva a enxergar o nosso próximo e não mais apenas a mim mesmo.
Usar drogas e álcool é apenas uma forma egoísta de viver. É a busca da saciabilidade do estímulo do meu prazer sem sequer pensar em como isto esta afetando o meu próximo. Precisamos mudar.