A equipe do São Lourenco F.C. do Boqueirão vem através deste esclarecer as injustas acusações feitas contra nossa equipe pelo E. C. Avaí na edição passada deste jornal. Foram várias e infundadas declarações.

Vamos à primeira ratificação: Em jogo realizado no dia 06 de julho de 2014 entre as equipes de Veteranos do Avaí e São Lourenço, o placar final da partida foi de 4 a 0 para a equipe de São Lourenço, e não 3 x 0 como divulgado pela equipe do Avaí.

Após ser derrotado dentro das quatro linhas a equipe do Avaí tentou reverter o resultado da partida impetrando recurso junto à Comissão de Ética alegando que nossa equipe utilizou um jogador irregular.  A alegação do E.C. Avaí  é de que utilizamos um jogador que não possuía a idade mínima para disputar a categoria de Veteranos.

No texto divulgado na edição da semana passada pela equipe do Avaí, ela alega que a “irregularidade foi confirmada”! Isso também não é verdade! Nenhuma irregularidade foi  confirmada e por isso nossa equipe não foi punida.

No que se baseia as denuncias da equipe do Avaí? Eles alegam de que nós (São Lourenço) utilizamos um jogador irregular, pelo fato do mesmo ter nascido no ano de 1979.

Abaixo, colamos trechos do regulamento que nos dão a certeza de que não utilizamos um jogador irregular e muito menos agimos de má-fé, de forma anti-ética ou anti-desportiva como alega a equipe do Avaí.  

“Art.7° – O 8º CMF/S.”A” , será disputado por atletas das categorias sub-20, Titulares e Veteranos, não profissional do sexo masculino, conforme segue:

            QUADRO I – DAS CATEGORIAS

CATEGORIAS	FAIXA-ETÁRIA	ANO  DE NASCIMENTO
SUB-20	De  15 a 20 aa.	De  1998 a 1993
TITULARES	Livre	A  partir de 1993
VETERANOS	De 35 a 39aa e 40aa	(4) (1978/1974 e 1973…”

Vale lembrar que o campeonato era para ter iniciado no ano passado (em 2013) e ai esse quadro valia como referência, pois o quadro Faixa-etária e ano de nascimento estavam de acordo. Como isso não aconteceu e o campeonato só iniciou no ano de 2014 (mais especificamente em 06 de abril de 2014) a tabela fica contraditória, pois atletas nascidos nos meses de janeiro, fevereiro ou março de 1979 estariam com 35 anos completos quando do início do campeonato. Portanto dentro da faixa-etária, porém fora do ano de nascimento pré-estabelecido.  Portanto, esse quadro, dessa forma apresenta dúbia interpretação. Agora vejamos, com bastante atenção o próximo item do mesmo artigo, colado aqui na íntegra:

“§3° – Na categoria “veterana” (40 anos), poderão ser inscritos 30 jogadores e as Associações/clubes, serão autorizados a inscrever entre eles até quatro (04)jogadores na faixa etária de 35 a 39 anos dos quais, todos poderão atuar na partida.”

O atleta, que a equipe do Avaí julga estar irregular, nasceu no dia 23 de janeiro de 1979 e apresentava no início deste campeonato a idade de 35 anos 2 meses e 13 anos, estando portanto, totalmente de acordo com o estabelecido no quadro “FAIXA-ETÁRIA” e também com o que regulamenta o §3°.

O correto é 35 anos, 2 meses e 13 dias.Agora vamos esclarecer outra inverdade divulgada no texto apresentado pelo E.C. Avaí. Dizia o texto que: “Em 17 de julho de 2014, a Comissão de Ética Desportiva divulgou Ata de Reunião, na qual concordou que houve irregularidade na inscrição do atleta,…”. Isso não é verdade! Não foi apontada pela Comissão de Ética nenhuma irregularidade na inscrição do atleta. Imaginamos que os representantes do Avaí (e aqui nos referimos aos responsáveis pela divulgação do texto da semana passada) não leram direito o parecer da Comissão de Ética ou não o souberam interpretar de forma correta. O que foi deliberado, por unanimidade pela Comissão de Ética, tanto no recurso, como no pedido de reconsideração do recurso foi que:

– Não foi demonstrado nos autos a má-fé da equipe ou do atleta sob julgamento;

– Devem ser mantidos os pontos conquistados pela equipe do São Lourenço;

– Para se eliminar a dúbia interpretação do regulamento, fica estabelecido que deverá servir como parâmetro a regra referente ao ano de nascimento dos atletas (visto que essa foi a orientação dada verbalmente pela comissão organizadora a algumas equipes participantes do campeonato) determinando assim que o atleta em questão não seja utilizado nas duas partidas finais do campeonato.

Outra correção que precisamos fazer: foi afirmado no texto divuldado pelo E.C. Avaí,  que das 17 equipes participantes, somente uma alegou interpretar a regra imposta de forma dúbia. Que nenhuma outra equipe registrou atletas com idades não permitidas em suas categorias. Isso não é verdade! O próprio organizador do campeonato, o senhor P.H. (que fez sérias e injustas acusações a nossa equipe, ao nosso dirigente e ao nosso atleta), disse que teve que orientar várias outras equipes a não inscrever atletas  e excluir atletas que estavam inscritos em tal situação. Estariam todas essas outras equipes agindo também de má-fé? Se tantas correções precisaram ser feitas, não fica evidente de que estaria o regulamento dando dupla interpretação? E se tal orientação foi dada a uma equipe A ou B, por que não foi dada a nós também? 

Nós, dirigentes, atletas, torcedores e comunidade do Boqueirão estamos indignados com tais acusações. Acusações feitas pela equipe do Avaí e pelo organizador do campeonato ( o senhor P.H.).

No mesmo texto, a equipe do Avaí alega que não irá apelar a justiça comum. Gostaríamos muito que fizessem isso. Pois temos A CERTEZA ABSOLUTA DE QUE NÃO FIZEMOS NADA DE ERRADO  e de que mais uma vez a vitória seria nossa (no fundo eles também sabem disso, por isso não irão recorrer)!

Quanto a acusação senhor P. H. (organizador do campeonato) de termos agido desportivamente, gostaríamos de lembrá-lo de que apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelas equipes do interior, de forma geral, nós do São Lourenço sempre valorizamos o esporte. São anos de luta contra todas as dificuldades para não deixar o futebol de nosso interior morrer. Acusaram nossa equipe de falta de ética, de desportividade, mas gostaríamos de lembrar aos mesmo que somos defensores do futebol Lapiano. Fomos uma das poucas equipes a levantar, no início do campeonato,a bandeira para que o mesmo fosse disputado apenas por atletas lapianos, pois não consideramos justo o gasto do dinheiro da nossa Prefeitura  para ajudar equipes que trazem atletas de outros municípios. Como pode algumas equipes alegarem não ter condições de arcar com despesas de ônibus, ou com árbitros, se os mesmo dispõem de fundos para pagar atletas que vem de outros municípios?  Esperamos que num próximo campeonato isso não mais se repita. Vamos verdadeiramente valorizar os atletas lapianos.

Saudações de todos os atletas regulares e