“Estamos inaugurando um novo momento de combate à violência contra a mulher. Essa violência existe e não podemos fechar os olhos para esse problema, precisamos enfrentá-lo. Mas ninguém faz nada sozinho, por isso temos que unir o poder público com a sociedade civil, para que juntos todos nós possamos fazer esse enfrentamento”. Essas foram as palavras da prefeita Leila Klenk, sobre o pacto assinado por diferentes entidades da Lapa, na manhã de quarta-feira (26), com a finalidade de acabar com a violência contra a mulher no município.
O pacto estabelece dez metas a serem alcançadas com o objetivo de estabelecer ações eficazes para o combate desse tipo de violência. A iniciativa fez parte das atividades do “Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher”, comemorado no último dia 25 de novembro.
Ao todo, representantes de 12 entidades públicas e da sociedade civil organizada assinaram o pacto. São elas: Poder Judiciário, Ministério Público, Conselho da Mulher, Conselho da Comunidade, Delegacia de Policia Civil, Companhia de Polícia Militar, Associação Comercial, Industrial e Agropecuária da Lapa, Associação Evangélica da Lapa, Igreja Católica, Ordem dos Advogados do Brasil, Câmara de Vereadores e a Prefeitura Municipal.
Além do pacto, durante o encontro a prefeita anunciou o projeto que está sendo encaminhado para aprovação da Câmara de Vereadores, que prevê a criação da “Coordenadoria de Políticas para as Mulheres” e o “Gabinete de Gestão Integrado”. Dois novos órgãos da prefeitura, que entre outras tarefas, vão trabalhar para coibir a violência física, sexual e psicológica contra as mulheres na Lapa.
Ainda durante o evento realizado no Adolescentro, o público presente acompanhou uma palestra com a Promotora de Justiça da Comarca da Lapa, Da. Rita de Cássia Ribeiro, que tratou entre outros assuntos, da importância das leis que se propõem a combater a violência contra a mulher.
Na parte da tarde, servidores da Prefeitura estiveram na Praça General Carneiro falando com a população sobre a violência contra a mulher e os meios de denúncia. Elas também fizeram um ato solene na Praça General Carneiro em memória a taxista Ana Karina Ribas, e das outras tantas mulheres que infelizmente sofreram violência na Lapa.
