Borges Filho: sociedade entre FAEL e Apollo Group coloca Lapa no cenário internacional

Faculdade Educacional da Lapa vai se tornar, para o Apollo, uma plataforma para expansão na América do Sul. Com a oferta de 70 mil vagas anuais aos alunos, instituição será uma das maiores empresas do município.

 

A Faculdade Educacional da Lapa – FAEL foi criada em 1998 com o propósito de permitir o acesso ao conhecimento e educação de qualidade por intermédio da inovadora metodologia de ensino a distância. Com parceiros presenciais em todos os Estados brasileiros, no final de 2014 a instituição se associou ao Apollo Education Group, dos Estados Unidos.

Nesta edição a Tribuna Regional conversou com o Diretor Geral da FAEL, Luiz Carlos Borges da Silveira Filho, sobre o negócio, o que muda e os benefícios que o município terá com a associação.

 

Tribuna Regional: A FAEL acaba de fechar um grande negócio com uma empresa internacional. Quais são os detalhes desse acordo?

Luiz Carlos Borges da Silveira Filho: A FAEL se associou ao quarto maior grupo de educação do mundo, o Apollo Education Group, dos Estados Unidos. Esses novos sócios detêm participação de 75% na FAEL, e agora passam a investir na ampliação e aprimoramento dos cursos e serviços que oferecemos. Os gestores da FAEL vão continuar normalmente seu trabalho, só que agora contando com novos parceiros. Como eles têm operações em vários países, vamos poder nos beneficiar com a troca de experiências, novas tecnologias e metodologias de ensino. Passamos, portanto, a fazer parte de uma rede internacional com forte vocação para crescer, o que vai nos levar a um novo patamar no cenário educacional brasileiro.

 

TR: Onde está a FAEL hoje no cenário nacional de educação?

LCBSF: A FAEL já é a maior faculdade de educação interativa do país, pelo tamanho da rede de pólos e pelos 12 mil alunos. Com investimentos recentes, agora vamos ofertar 70 mil vagas anuais, em 11 cursos. Estamos comparando com outras faculdades e centros universitários, mas logo poderemos nos posicionar como um player junto aos maiores grupos educacionais do Brasil.

 

TR: Por que o Apollo escolheu a FAEL?

LCBSF: O Apollo Group estava buscando um parceiro no Brasil desde 2008. Eles nos disseram que estava difícil encontrar quem pensasse como eles, que se dedicasse a oferecer cursos a alunos adultos, já inseridos no mercado de trabalho, interessados em melhorar sua qualificação profissional. Então tivemos essa afinidade de ideais.

Em abril deste ano, o pessoal da Apollo Global, braço do Apollo Group para investir em negócios fora dos Estados Unidos, veio nos visitar e conhecer nossos processos administrativos e nossa metodologia de ensino. O que chamou mais atenção foi nossa estrutura acadêmica – temos 113 pólos de ensino em todo o Brasil, garantindo um excelente apoio ao aluno – e nosso modelo de aprendizado interativo, que não se encontra em outras faculdades de ensino à distância no país.

 

TR: O que é esse aprendizado interativo?

LCBSF: Nossa metodologia é peculiar. Queríamos desenvolver um estilo de aprendizagem que estimulasse a participação e o envolvimento do aluno, ao invés de apenas leva-lo a acompanhar as aulas à distância. Assim, criamos oportunidades de interação real (e não apenas virtual) entre os alunos, em workshops e seminários para desenvolvimento de competências pessoais e profissionais.

 

TR: A FAEL é uma das empresas mais tradicionais da Lapa. Como tudo começou?

LCBSF: Minha família tem fortes raízes na Lapa. Meu pai (o ex-ministro da Saúde Luiz Carlos Borges da Silveira), que nasceu aqui, tinha o sonho de construir algo que pudesse contribuir para a qualificação das pessoas, para ampliar seus horizontes e possibilidades por meio da educação. A FAEL foi fundada em 1998 e já nasceu com essa proposta de oferecer educação de qualidade na forma de cursos de graduação, pós-graduação, técnico profissionalizante e extensão. Sempre acreditamos que a educação abre portas para o mercado de trabalho e também colabora para que tenhamos cidadãos melhores, mais preocupados em criar uma sociedade melhor.

 

TR: E essa filosofia é também a do Apollo Education Group?

LCBSF: Com certeza! Essa foi uma de nossas maiores afinidades e contou pontos na hora de fecharmos o negócio. O Apollo nasceu em 1973, nos Estados Unidos, fruto de um sonho parecido com o do meu pai. O foco de seu fundador, John G. Sperling, sempre foi a educação para adultos que já estavam no mercado de trabalho. A empresa teve uma trajetória notável, escolhendo instituições de ensino em diferentes países para fazer parte de sua rede. Hoje eles têm parcerias nos Estados Unidos, Inglaterra, Austrália, Índia, África do Sul, México e Chile.

A FAEL vai se tornar, para o Apollo, uma plataforma para expansão na América do Sul, porque eles acreditam – como nós – no potencial da tecnologia de ensino à distância para oferecer a alunos adultos a possibilidade de melhorar em suas profissões. 

 

TR: O que o acordo com o Apollo Education Group traz para a Lapa em termos de benefício?

LCBSF: Hoje o município já aparece no cenário nacional de educação à distância, sediando a maior faculdade interativa do país. Com a entrada do Apollo Group, a Lapa passa a fazer parte de uma rede internacional. Podemos aprender muito com a experiência do Apollo Group, conhecendo as melhores ideias na área de educação que já estão em prática nos outros países onde o Apollo atua.

Com a oferta de 70 mil vagas anuais aos alunos, a FAEL vai ser uma das maiores empresas da Lapa, trazendo receita, gerando empregos e tornando-se uma referência ao adotar as melhores tecnologias internacionais na área de educação.

 

 

LEGENDA:

Líderes da instituição, da esquerda para a direita: David Sadler – diretor financeiro da Apollo Global; Luiz Carlos Borges da Silveira Filho – diretor executivo da Fael; Luiz Carlos Borges da Silveira – fundador; Alfonso Cantalapiedra – diretor de novos negócios da Apollo Global; Júlio Algeri –  diretor presidente da Skipton; Ralf Peters – diretor presidente da ULA (Universidade Latino Americana) e diretor executivo para a América Latina da Apollo Global; e Marcelo Aguilar – Diretor de operações da Fael.

 

 

 

 

 

 

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