Operação Setembrino de Carvalho completa o ciclo do Apoio de Fogo da 5ª DE

A marcha finalizou com a simulação de um ataque coordenado e a execução de tiro real dentro do Campo de Instrução Marechal Hermes.

A operação contou com 34 observadores de conduta e preencheu todas as necessidades do apoio de fogo terrestre, desde a integração fogo-manobra, ao planejamento de fogos, adestramento avançado e execução de tiro real em alcances médios e máximos do material.

O trabalho dos OCA foi fundamental para exigir o máximo de profissionalismo e exibição de competência técnico-profissional pelos participantes.
O trabalho dos OCA foi fundamental para exigir o máximo de profissionalismo e exibição de competência técnico-profissional pelos participantes.
Os problemas demandaram a aplicação de praticamente todas as formas táticas e técnicas de emprego e apoio das armas.
Os problemas demandaram a aplicação de praticamente todas as formas táticas e técnicas de emprego e apoio das armas.

No período de 22 a 28 de outubro a Artilharia Divisionária da 5ª Divisão de Exército (AD/5) realizou a Operação Setembrino de Carvalho, exercício no terreno de perfil abrangente, que visou atender a todas as necessidades do adestramento do apoio de fogo terrestre da 5ª DE.
O exercício teve quatro fases: concentração, planejamento de fogos, marcha para o combate e ataque coordenado – e buscou agregar mais atividades de adestramento além da simples execução do tiro real. Para tanto, empregou 34 observadores de conduta para “certificar” as unidades, criou problemas simulados para resolução pelo comando e estados-maiores dos grupos, inclusive com a realização de tiro real de posições inéditas, além de explorar todas as possibilidades de técnicas de tiro para atender a necessidades táticas da tropa apoiada.
A concentração dos cinco grupos de artilharia ocorreu na Lapa, no quartel do 15º Grupo de Artlharia de Campanha Autopropulsado (15º GAC AP) até o sábado, dia 22. Ali ocorreu a segunda fase da operação, que foi o recebimento da missão e o início do planejamento do apoio, com base nas manobras montadas pelas próprias Brigadas e Divisão de Exército.
Na manhã de 24, os grupos de artilharia iniciaram uma marcha para o combate da Lapa até Papanduva (SC), sendo submetidos a diversos problemas militares simulados ao longo de 70km. A marcha finalizou com a simulação de um ataque coordenado e a execução de tiro real dentro do Campo de Instrução Marechal Hermes (CIMH).

40 PROBLEMAS MILITARES SIMULADOS
A fim de dar maior realismo e imitação do combate, foram montados pelo estado-maior da AD/5 cerca de 40 problemas militares simulados para cada grupo, aplicados pelos observadores de conduta, que, ao final, certificaram positivamente o adestramento, tanto dos grupos de artilharia, quanto dos 5 pelotões de morteiro pesado que participaram da atividade.
O trabalho dos OCA foi fundamental para exigir o máximo de profissionalismo e exibição de competência técnico-profissional pelos participantes, tendo sido amplamente enaltecido por ocasião da análise pós-ação.
Os problemas demandaram a aplicação de praticamente todas as formas táticas e técnicas de emprego e apoio das armas. Tiro vertical, ocupação de posição com restrição de tempo em locais inéditos fora do campo. Tiro real a grandes distâncias (9 km), integração de trabalhos topográficos e de meteorologia aos cálculos de tiro e praticamente todos os métodos de tiro empregados pelo apoio de fogo.

MILITARES DA RESERVA E POPULAÇÃO
Ao final do exercício, houve uma demosntração de tiro real com a presença de militares da reserva e da população da região. Nessa ocasião, o Comandante da 5ª DE recebeu do comandante da AD/5 o pronto do adestramento da função de combate no ano de 2016.
Saiba mais sobre a operação, consultando o site: www.ad5.eb.mil.br
Quer saber quem foi Setembrino de Carvalho? Veja aqui: http://www.ad5.eb.mil.br/index.php/mal-setembrino-de-carvalho

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