Uma viagem complicada: Lapeano no país vizinho não pode voltar pra casa

A Pandemia do Coronoavírus pegou tudo mundo de surpresa, mas, principalmente para o lapeano Carlos Sass. Confira a história que ainda está sendo contada.

O que era para ter sido a viagem dos sonhos, se tornou pesadelo para o lapeano Carlos Sass. O funcionário público todo ano quando pega suas férias faz uma viagem de moto para lugares distantes, ano passado ele foi para o Chile e esse ano a viagem marcada era para o Peru. Como é aventureiro e apaixonado por motocicleta, o lapeano partiu sozinho para o país vizinho no começo de março, desbravando novos horizontes e belas paisagens.

Tudo estava correndo muito bem quando foi anunciando pela OMS a pandemia pelo Coronavírus e assim muitos países e cidades tomaram medidas e decisões importantes para conter a ploliferação do vírus. E um desses países foi o Peru, que fechou suas fronteiras.

ILHADO

Não só o lapeano, mas muito brasileiros se encontram na mesma situação, de estar em um País de não poder sair, não poder voltar para casa. Na última semana o Peru liberou as fronteiras para que os estrangeiros pudessem voltar para a casa, mas para o lapeano a situação é bem mais delicada. Porque entrou no país por via terrestre, de motocicleta, e aí como proceder numa hora dessas. Voltar para a casa de avião e deixar a moto?

No último domingo, 22 de março, ele gravou um vídeo em suas redes sociais relatando os fatos de sua viagem, segundo ele já está no Peru há 10 dias e sem previsão para voltar para casa. Em pedido ao consulado brasileiro, conseguiu hospedagem em um hotel até a terça- feira passada, dia 24 de março. O vídeo gravado por Carlos teve muitos compartilhamentos e pedidos de solidariedade.

Na quarta-feira, Carlos fez mais uma postagem em sua rede social, confira na integra:

“Todas as tentativas de voltar pra casa até agora foram em vão. Até então o mais sensato seria deixar a moto e esperar um voo. Porém surgiu um grande problema, quando entrei no Peru recebi um documento da Aduana, e nele diz que me responsabilizo a sair com a moto até dia 10/05, se eu não sair nesse prazo o governo recolhe o veículo, e não consigo pegar de volta. Então para busca-la eu dependeria de fronteira aéreas e terrestre abertas até essa data, o que acho difícil pela situação.

Recebi um documento, um “Salvo Conduto” da embaixada, que teoricamente posso rodar até a fronteira com o Acre, porém a própria embaixada já disse que não garante que esse documento permita eu passar por todas as barreiras policiais (que são muitas). Mas no momento não me resta alternativas, são estradas bem complicadas até lá, acredito que vão 4 dias, não conseguirei hospedagem, e estarei sem comunicação caso precise pedir ajuda, mas não vejo outra solução até o momento, não posso simplesmente deixar a moto e contar com que o vencimento do prazo seja prolongado pelas autoridades, que acho que seria o certo a se fazer, mas não tenho nenhuma garantia.

Muitas pessoas estão tentando ajudar de várias formas, no Acre já tenho um auxílio”.

CONCLUSÃO

Até o fechamento da edição Carlos Sass, popular Chinchila, ainda estava em deslocamento para tentar cruzar a fronteira no estado do Acre, portanto não temos uma conclusão. Torcemos para o sucesso do seu retorno e para que chegue com boa saúde em nosso município. Vamos acompanhar essa história e atualizaremos pelas nossas redes sociais.

 

Please follow and like us: