Oi queris, trago aqui uma pauta de reflexão: feminismo, equidade e sororidade, palavras que tomaram conta do nosso vocabulário nas últimas décadas e, como mulheres modernas que somos, precisamos sim entender um pouco mais sobre estas nuances do universo feminino e, de preferência, sem o viés ideológico. Bom, se a até a Angelina Jolie é adepta de pautas feministas, por que é que a gente vai ficar de fora, né? O feminismo surge como movimento em meados do século XIX para reivindicar direitos, por mais equidade entre homens e mulheres. Ao longo das décadas as conquistas feministas foram muito importantes, porém sempre a conta-gotas, pouco a pouco. Pra se ter uma ideia, o direito ao voto e a licença maternidade, até 1934 simplesmente não existiam. Nos anos 60, pasmem, foi o direito ao corpo com a invenção dos anticoncepcionais. O divórcio, só foi concedido em 1977 (em meio a muito preconceito, diga-se de passagem) e o direito às Universidades, somente em 79. Nos anos 80 surge a primeira delegacia da mulher e a lei Maria da Penha em 2006. Essas conquistas são relativamente novas e, é aqui que a gente pode falar sobre equidade, que é o equilíbrio. A equidade dentro do feminismo é a justiça pela igualdade de direitos, não a igualdade de gênero (ao contrário do que muita gente acha e confunde), não tem nada a ver. Não queremos ser iguais aos homens, nós somos diferentes por natureza, geneticamente diversos, porém, no que se refere ao âmbito social, almejamos sim os mesmos direitos. É triste que em pleno século XXI, a gente esteja discutindo o óbvio, uma coisa que deveria ser natural. E tem outra coisa: há quem diga que a rivalidade está entre nós, mito ou retrato de uma sociedade paternalista, machista e sexista? De fato, às vezes julgamos umas às outras, disputamos espaço, nos desrespeitamos, como se essas fossem atitudes normais. É aqui que entra a sororidade, que é o conceito de cooperação, empatia e apoio mútuo entre nós, mulheres. A ideia é compartilhar a noção de irmandade, de união, sem disputa ou julgamento. No entanto, se pararmos pra pensar, esse movimento já é perceptível, quando vemos mulheres incentivando mulheres, quando somos solidárias umas às outras ou mais além, quando defendemos outras mulheres em situações de injustiça. Parece na verdade que, aos poucos estamos tomando consciência de que não precisamos competir, de que a rivalidade é desnecessária, de que julgar uma a outra não é legal, de quê, sobretudo, devemos sim, nos unir, nos apoiar e ponto! E pra finalizar, eis aqui mais uma expressão dessas que, com certeza precisamos memorizar e exercitar: o em-po-de-ra-men-to feminino, que passa pela autoconsciência, autorreconhecimento e valorização do ser mulher. Já está mais que na hora dessa cumplicidade feminina acontecer, e ninguém precisa sair por aí gritando com os peitos de fora não. Eu estou falando de pequenas atitudes no dia a dia, que podem fazer uma grande diferença, mais empatia e freio no julgamento, sabe? Enfim, nós somos muitas e juntas podemos mais. Premissa bíblica: “uni-vos”. Por que não seremos nós, as mulheres que vão, a partir de agora ousar a pensar e agir diferente, para deixar um mundo menos difícil para as nossas meninas? Como mulher e mãe (de menina) desejo profundamente que as próximas gerações sejam de mulheres encorajadas e mais unidas. E sem querer ser chata mas, cá entre nós, te convido a essa reflexão. Se eu conseguir fazer você pensar e sair por um momento que seja, da sua zona de conforto, já ganhei meu dia! #somostodasmaessa
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Enriquecendo nosso vocabulário: Equidade: respeito à igualdade de direitos | Sororidade: irmandade entre as mulheres | Empoderamento Feminino: consciência coletiva para fortalecer as mulheres