E você motorista, já estacionou em vaga para idosos e deficientes?

Respeitar as vagas para idosos e deficientes físicos, mais do que cordialidade, é um dever previsto em lei. Mas não é bem isso que vemos em nossa cidade.

O título é, obviamente, provocativo, com a finalidade de chamar a atenção para um problema cada vez mais presente na sociedade e que exige, de cada um de nós, uma consciência social, e, do Poder público, ações efetivas para proporcionar, a todos, condições dignas de existência.

Atualmente a multa para o motorista que desrespeitar a vaga de idoso ou de pessoas com deficiência física é de R$ 293,47, além da inclusão de sete pontos na carteira de habilitação pela infração gravíssima e a possibilidade de reboque do carro.

Respeitar as vagas para idosos e deficientes físicos, mais do que cordialidade, é um dever previsto em lei. Mas não é bem isso que vemos em nossa cidade, é comum ver motoristas desrespeitando e infringindo a lei, tirando a vaga de estacionamento de pessoas que realmente precisam.

Em uma rápida conversa no centro da cidade com o bancário Cledson Czarnescki, que é uma pessoa com deficiência (PCD), registramos várias irregularidades em uma vaga de estacionamento que é destinada a pessoas com deficiência. Durante aproximadamente 15 minutos em que nossa reportagem estava no local presenciou muitos motoristas que utilizaram essas vagas indevidamente. E quando questionados os motoristas, acerca do motivo de estarem utilizando essas vagas, sendo que são destinadas as pessoas com deficiência, as respostas sempre foram as mesmas “é rapidinho”, “vou ali e já volto”. Teve até situações, onde alguns motoristas se exaltaram com o entrevistado.

Segundo o lapeano, isso acontece constantemente. “Fico muito triste com isso, as pessoas, não tem nenhuma consciência e ainda acham que estão certas. Vejo muitas irregularidades nesta vaga de estacionamento em frente aos Correios, vaga essa que é destinada a pessoas com deficiência”, comenta Cledson, que também relata a falta de fiscalização do poder público e de órgãos competentes. “Já tive várias conversas com o poder público, com vereadores e nada se resolve”.

Além da fiscalização necessária é imprescindível a delimitação de outras vagas, visto que são pouquíssimas as ruas locais que tem áreas destinadas a este público. Nos dois casos nossa reportagem constatou o descaso quanto ao cumprimento das leis. Fiscalização e respeito zero.

A regulamentação desses espaços é uma conquista. Agora, precisa valer na prática.

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