Chapa XI de Agosto Lapa concorre à Diretoria da OAB Lapa

Entidade terá eleições no mês de novembro e advogados terão duas opções de nomes pretendo assumir a gestão 2022/2024. Nesta edição conheça um pouco sobre a Chapa XI de Agosto Lapa.

Em 29 anos de existência da Subseção da Lapa esta é a segunda vez em que a eleição para a nova diretoria conta com duas chapas inscritas, o famoso “bate chapa”. Os membros da chapa XI de Agosto entendem que, em se tratando de uma eleição leal e transparente, esta é uma situação positiva, na qual tanto a classe dos advogados quanto a sociedade saem ganhando, já que a disputa consequentemente eleva o nível das propostas, estudos e dedicação dos concorrentes.

Além disso, defendem os candidatos uma postura amistosa, vez que têm absoluta consciência de que após o dia 26 de novembro, dia seguinte à data da votação, o processo de eleição estará encerrado e todos os atuais opositores continuarão exercendo suas atividades na mesma Comarca, prezando sempre pelo bom relacionamento que não apenas torna saudável o ambiente de trabalho, mas é fundamental de modo a jamais sobrepor aos interesses dos seus clientes eventuais disputas pessoais de seus representantes.

Os membros explicam ainda que a cisão que levou à existência de duas chapas nada tem a ver com motivações egóicas. Pelo contrário. O grupo, descontente com algumas direções tomadas pela atual gestão, entendeu que mais importante do que apenas criticar, seria arregaçar as mangas e trabalhar… foi assim que se formou a Chapa XI de Agosto.

Eles têm consciência de que, conforme o artigo 44 do estatuto da advocacia (Lei 8906/1994), a responsabilidade da OAB vai muito além de um órgão de classe, já que é um serviço público cuja finalidade é a defesa da constituição, da ordem jurídica do Estado democrático de direito, dos direitos humanos, da justiça social e pugnar pela boa aplicação das Leis.

A OAB é, portanto, uma entidade prestadora de serviço público independente, cuja categoria é ímpar dentro do elenco das personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro. Não pertence à Administração Pública, tampouco está submetida ao seu controle. E suas finalidades não são apenas corporativas, mas também institucionais.

Em razão disso, sabem da importância de uma OAB independente dos três poderes e apartidária justamente para que, na eventualidade de estarem em jogo interesses que transcendem as relações individuais e que motivem o exercício da sua função social na defesa dos interesses da coletividade, a instituição não seja omissa em razão de qualquer outra aliança, senão a única que lhe é permitida, com a justiça/aplicação da Lei.

Esclarecem, ainda, que essa atuação frente aos interesses coletivos vai muito além de eventos de promoção social. Um exemplo de atuação necessária por parte da instituição e que já está elencado no rol de suas propostas, são providências quanto à não aplicação em nossa Comarca do artigo 27 da Lei Maria da Penha (Lei 11340/2006), o qual prevê a nomeação de defensor dativo não apenas para o acusado, mas também para a defesa da vítima. Um caso específico em que perde não apenas a classe, mas principalmente a vítima.

Ao mesmo tempo, sabem que a atuação da OAB é uma atividade de equilíbrio que, além dos interesses coletivos, também tem que atender à representatividade da classe de advogados, o que pretendem fazer através de programas de valorização e fortalecimento da advocacia.

Além disso, a ideia é proporcionar ainda mais qualidade de trabalho, benefícios e dignidade ao advogado através da atuação da ESA (Escola Superior de Advocacia), da CAA (Caixa de Assistência dos Advogados), e das suas comissões, somadas ao indispensável contato diário e direto com a classe.

“Estar disponível para ouvir e esmiuçar aos colegas todas as situações pelas quais passamos é a nossa diretriz. Sempre na busca do progresso, sem jamais perder benefícios outrora alcançados, justamente para evitar situações semelhantes à que estamos passando neste momento com a perda da 2ª Vara do Trabalho de Araucária (já votada dentro do TRT), que se de fato se concretizar trará enormes prejuízos não apenas ao advogado atuante nesta área, mas também a todos os trabalhadores do nosso Município que precisam acionar a justiça trabalhista. Por fim, independente do resultado, estamos felizes com o trabalho que estamos realizando e com a equipe que formamos, já que identificamos uns nos outros exatamente aquela estima pela profissão citada lá no 10º mandamento do advogado: “Trata de conceber a advocacia de tal maneira que no dia em que teu filho te pedir conselhos sobre seu destino ou futuro, consideres uma honra para ti propor-lhe que se faça advogado”.

Nossas propostas detalhadas e justificadas podem ser acompanhadas ao longo do período eleitoral através das redes sociais (facebook: @chapaxideagostolapa e instagram: @xideagostolapa). Também convidamos a todos para os eventos de lançamento da nossa chapa que ocorrerão em Contenda, no dia 25/10 às 17h (Padaria Gaspar), e na Lapa, no dia 28/10 às 18:30 (Barbarão).

A Chapa XI de Agosto Lapa é formada pelos pré-candidatos Mariana Weinhardt Gonçalves (presidente), Flávio Ribas Cassou (vice-presidente), Christian Bueno Moreira (secretário-geral), Gregório Cezar Borges (secretário-geral adjunto), Fernanda Ramin Bendlin (tesoureira), Dayane Mendes Krainski (delegada da Caixa de Assistência dos Advogados).

QUEM É QUEM

Pré-candidata a Presidente:

Mariana Weinhardt Gonçalves é advogada, formada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR (2006). Frequentou cursos de pós-graduação em Direito Civil e Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná-PUCPR (2008); Direito Processual Civil pelo Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar (2010); e Direito Civil e Processual Civil pela Uni Curitiba (2014). Foi membro da Comissão de Eventos da OAB Subseção da Lapa no triênio 2013/2015, secretária adjunta da Subseção da Lapa no triênio 2016/2018, e desde 2018 é membro da Comissão de Direito Sistêmico da Seccional.

Pré-candidato a Vice-Presidente:

Flavio Ribas Cassou é advogado, formado pela Uni Curitiba (2012). Ex-assessor do Tribunal de Justiça do Paraná. Frequentou cursos de pós-graduação em Direito Civil e Processual Civil pela Uni Curitiba (2014); e Direito Imobiliário e Condominial pela Universidade Cruzeiro do Sul (2021). É o atual Presidente da Comissão de Direito Civil e Processo Civil da Subseção, e desde 2019 é membro da Comissão de Direito Sistêmico da Seccional. É o atual Procurador Jurídico adjunto da APAE da Lapa.

Pré-candidato a Secretário-Geral:

Christian Bueno Moreira é advogado, formado pela Faculdade Educacional de Araucária – Facear (2012). Frequentou curso de pós-graduação em Ciências Criminais pela Faculdade de Educação Superior do Paraná – Fesp (2016). É o atual Presidente da Comissão da Advocacia Criminal e Vice-Presidente da Comissão de Direito Previdenciário da Subseção da Lapa da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção do Paraná.

Pré-candidato a Secretário-Geral Adjunto:

Gregório Cezar Borges é advogado, formado em Direito pela Universidade Positivo (2012). Frequentou cursos de pós-graduação em Direito Constitucional pela Academia Brasileira de Direito Constitucional (2013); e Direito Administrativo pelo Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar (2014). Além disso, foi Procurador Geral do Município da Lapa-PR (2013-2016).

Pré-candidata a Tesoureira:

Fernanda Ramin Bendlin é advogada, formada pela Universidade Tuiuti do Paraná (2015). Frequentou curso de pós-graduação em Processo Civil pela Universidade Tuiuti do Paraná (2018). É atual Presidente da Comissão de Eventos e Membro da Comissão de Direito Previdenciário da Subseção da Lapa da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção do Paraná.

Delegada da Caixa de Assistência dos Advogados (CAA):

Dayane Mendes Krainski é Advogada, formada em Direito pela Universidade Tuiuti do Paraná-UTP (2009). Frequentou os cursos de Pós-Graduação em Direito e Processo do Trabalho

IBPEX- Instituto Brasileiro de Pós-Graduação/Especialização (2010); Pós-Graduação em Direito Previdenciário – Regime geral, pela Faculdade Wpós (2014); Mestrado em Criminologia Forense pela Universidade de Ciências Empresariais e Sociais – UCES, Buenos Aires/Argentina (2019); e Pós-Graduação em Regime Próprio de Previdência Privada, pela ESMAFE – Escola da Magistratura do Paraná (2022).

Foi Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Subseção da Lapa/PR (2013/2015) e Delegada da Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná- Subseção da Lapa/PR (2017/2018) e (2019/2021).    

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