Coluna Ambientação – Florestas que liberam carbono

Florestas que armazenam carbono estão ameaçadas

Atualmente, é consenso na academia científica de que o efeito estuda é real está fazendo profundas mudanças no planeta. O resultado direto é o aquecimento global, aumento da temperatura média de todo o globo. Alguns dados apontam o que se imaginava há décadas, o aquecimento provoca o derretimento das calotas polares e a inundação de regiões costeiras em todos os continentes do mundo. O que não se imaginava até pouco tempo atrás era as demais consequências desse aquecimento.

A temperatura dos ovos de tartaruga-marinha define se o embrião será macho ou fêmea. O aumento médio da temperatura no planeta pode colocar um fim na linhagem desse animal que vem sendo explorado há séculos pelos humanos. Outra consequência na vida marinha é o aumento da quantidade de água doce proveniente das calotas polares, que vai mudar o nível de salinidade na água, causando a morte da maioria das espécies marinhas, pondo fim à biodiversidade do oceano e representando o maior perigo para todo o restante da vida no plante, pois o Fitoplâncton, ser vivo marinho, é responsável pela produção de até 98% do oxigênio terrestre. Se esse organismo morrer, dentro de poucos anos toda a vida na Terra sufocaria.

Algumas florestas ainda são preservadas no mundo todo. As plantas, principalmente as árvores, são grandes depósitos de carbono, pois o utilizam para formar seus próprios corpos. Assim, são elas que impedem que esse carbono fique na atmosfera e cause danos ao meio ambiente. No entanto, segundo um relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza, essas florestas perderam a função de grandes depósitos de carbono e passaram a liberar esse elemento. Isso acontece não por uma alteração na maneira como a floresta funciona, mas sim como os seres-humanos estão utilizando esses lugares. Com a demanda por comida cada vez maior, grandes áreas são queimadas para criação de animais e agricultura. Quando as árvores são queimadas, liberam todo aquele carbono que estavam guardando.

O mesmo relatório aponta que, ao ano, 190 milhões de toneladas de carbono foram absorvidas pelas 257 florestas protegidas pela Unesco. Essas florestas, somadas, equivalem a 69 milhões de hectares. No entanto, com o avanço do desmatamento, principalmente com as queimadas, as florestas liberam mais carbono do que conseguem absorver ao ano. Desta maneira, o resultado é maior concentração de gases que provocam o efeito estuda e subsequente aquecimento global.

As florestas são:

1. Patrimônio da Floresta Tropical de Sumatra, Indonésia

2. Reserva da Biosfera do Rio Plátano, Honduras

3. Parque Nacional de Yosemite, Estados Unidos

4. Parque Internacional da Paz Waterton-Glacier, Canadá e Estados Unidos

5. Montanhas Barberton Makhonjwa, África do Sul

6. Parque Kinabalu, Malásia

7. Bacia de Uvs Nuur, Rússia e Mongólia

8. Parque Nacional do Grand Canyon, Estados Unidos

9. Área de Grandes Montanhas Azuis, Austrália

10. Parque Nacional Morne Trois Pitons, Dominica

Fonte: Agência Brasil

Outro fator agravante…

O gelo presente na superfície do planeta atua em duas frentes para resfriar o globo. Em primeiro lugar, mantém grandes extensões com a temperatura baixa, como acontece nos polos. Em segundo lugar, o gelo é altamente reflexivo, servindo como um espelho, reflete boa parte da radiação solar que recebe, devolvendo-a ao espaço. Com o aumento médio da temperatura, o derretimento de grandes áreas congeladas será um processo retroalimentado.

Assim, a humanidade precisará agir rapidamente para diminuir seus efeitos sobre o meio ambiente, salvar a vida na Terra, inclusive a sua. Um dos principais desafios é produzir energia limpa, aquela que vem de fontes renováveis. Ainda assim, é provável que leve muito tempo até conseguirmos diminuir a pegada de carbono.

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