Uma fanfarra, uma nova vida

Escola 

Através do voluntariado de dois professores, o CAIC conta hoje com uma das mais belas fanfarras da cidade que, além de apresentarem muito talento, trazem esperança e objetivo aos integrantes.

Envolvida pelo som de instrumentos de percussão e sopro, o Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente Ministro Flávio Suplicy de Lacerda”, o popular CAIC vem sendo ocupada pelo grupo de Fanfarra Escolar, que fazem do pátio da instituição um espaço de interação com a comunidade.

Bumbo, Repique, Caixa, Surdo, Lira e até Saxofone fazem o ritmo nos ensaios nas quartas-feiras. A Escola e a comunidade param para ouvir e apreciar o ritmo e as lindas melodias que os alunos tocam.  Guiados pela cantora Raquel Ferrari, que trabalha como voluntária na instituição, os alunos aprendem a tocar os instrumentos e a marcar os ritmos da vida.

Como já é tradição no CAIC, a fanfarra é entendida como uma disciplina em contraturno escolar. Os ensaios são realizados semanalmente e ali os alunos aprendem não só a tocar os instrumentos, mas também o respeito com os colegas e professores, a socialização e a prática da cidadania.

Segundo Raquel Ferrari, a fanfarra está mudando a vida de muitos alunos. “Estar na fanfarra vem mudando o modo de pensar não só dos alunos e da comunidade. Alunos, que antes não interagiam, estão interagindo e se socializando mais. A fanfarra tem vários pontos positivos, eles conhecem novas pessoas, aprendem, se distraem e se divertem. Temos vários casos de alunos que eram rebeldes, que hoje com a fanfarra estão indo muito bem nas aulas e estão se aprimorando cada vez mais. A música tem o poder de mudar vidas”, comenta Raquel.

A fanfarra do CAIC tem atualmente 68 alunos participantes e 45 que estão na fila de espera. Para entrar na fanfarra os alunos tem que se comportar e se dedicar aos estudos.

O esforço para que esta conquista tenha sido realizada veio através do trabalho de Raquel Ferrari e também do imenso apoio de Reginaldo Castro, incansáveis na busca por melhorias para o grupo.

Segundo Raquel, instrumentos não faltam, mas a comunidade pode colaborar para a reforma de alguns instrumentos, além de reposição de baquetas e confecção de uniformes para os participantes. Estas são as principais necessidades, pois talento e dedicação por parte dos integrantes da fanfarra, tem de sobra. Notar a alegria deste grupo em poder fazer parte de uma coisa tão organizada também traz um misto de alegria e satisfação.

O esforço para que esta conquista tenha sido realizada veio através do trabalho de Raquel Ferrari e também do imenso apoio de Reginaldo Castro, incansáveis na busca por melhorias para o grupo.
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