Mulher na agropecuária: A história inspiradora de Lediane Pinto no Dia Internacional da Mulher

Nessa edição especial do Dia Internacional da Mulher, conheça a história de sucesso da lapeana Lediane Pinto, a mulher forte que conquistou seu espaço na agropecuária.

O Dia Internacional da Mulher é comemorado na sexta-feira, 08 de março e, cada vez mais, as mulheres se destacam em profissões que, até pouco tempo atrás, eram dominadas apenas por homens. A determinação para superar obstáculos e transformar sonhos em realidade parece ser uma característica comum entre a maioria das mulheres, que não poupam esforços para ampliar seu espaço na sociedade. Nesta edição especial, o Jornal A Tribuna Regional traz para seus leitores um pouco da história da lapeana Lediane Pinto, mais conhecida como Nane, que é uma referência na região no trabalho agropecuário.

A HISTÓRIA DE LEDIANE

No setor agrícola, as mulheres no campo são cada vez mais numerosas e desempenham inúmeras funções essenciais para a atividade, mostrando uma crescente representatividade feminina no setor. Elas deixam sua marca com atenção aos detalhes, organização e bom relacionamento com os funcionários. Estão presentes em todos os lugares: no meio do talhão, na operação de máquinas, no laboratório e no comando da lavoura. O trabalho feminino rural é completo e dinâmico.

O empoderamento feminino na agricultura moderna é mais que uma constatação, é uma revolução. Ambientes diversos que estimulam o desenvolvimento de profissionais, independentemente do gênero, apresentam um desempenho melhor. E é assim que contamos a história de nossa personagem do Dia das Mulheres, Lediane Pinto, a Nane como é conhecida.

Nascida e criada na Lapa, na Colônia Johannesdorf, Lediane cresceu na roça e aprendeu desde pequena a lidar com o campo. Mais tarde, casou-se com Divonsir Silva Pinto, com quem tem uma filha, Eduarda Silva Pinto, e juntos moram na localidade do Capão Bonito. O casal possui uma propriedade rural e trabalham na agropecuária, na plantação e na criação de gado de corte para torneios. Segundo Nane, em pequenas propriedades do interior, é preciso colocar a mão na massa. Ela relata que sempre esteve ao lado de seu marido, trabalhando na plantação, no cuidado com os animais, fazendo cercas, dirigindo caminhão e trator. No começo, tinham uma leiteria, mas mudaram de ramo e hoje se dedicam à plantação e criação de gado de corte para torneios.

LEDIANE, A SUPER NANE

Nossa personagem do Dia das Mulheres se sente muito feliz na área que escolheu para sua vida. “Sempre trabalhei desde pequena e aprendi muito. Sou apaixonada pelo meu trabalho no campo, gosto de lidar com os animais, de plantar e produzir. Aqui em nossa região, todas as mulheres são batalhadoras”, relata. Ela destaca que, de certa forma, o aprendizado foi uma necessidade. “Eu tinha que aprender, não gostava de ficar esperando as coisas”. Lediane também buscou muito conhecimento durante esse período e realizou vários cursos pelo SENAR-PR, que foram fundamentais para o manejo no campo.

Nossa personagem conta que, por estar em uma profissão predominantemente masculina, já sofreu preconceito em sua vida. Mas isso não a abalou, pelo contrário, deu mais força para continuar lutando e trabalhando. “Hoje posso dizer que conquistei meu espaço na agropecuária e ganhei muito respeito. No entanto, ainda percebo comentários preconceituosos, como se as mulheres não pudessem fazer o que os homens fazem”, comenta.

Mas se engana quem pensa que Lediane só trabalha. Ela também tem seus momentos de lazer e é apaixonada por rodeios. Além disso, é competidora em Circuitos de Laço Comprido, que acontecem em sua propriedade, na chácara ELD.

A Tribuna Regional parabeniza Lediane e todas as mulheres lapeanas nesta data especial, que representam, todos os dias, o poder feminino na sociedade. 

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