Lapa chega a 15 casos de Dengue

No atual cenário epidemiológico, a Lapa já contabiliza 15 casos de Dengue.

Na última segunda-feira (01), a Vigilância em Saúde divulgou um novo relatório sobre a situação da dengue na cidade. Além disso, foram apresentados os resultados das ações de combate ao mosquito transmissor realizadas recentemente. No atual cenário epidemiológico, a Lapa já contabiliza 15 casos de dengue, sendo 7 importados (quando a infecção ocorre fora da cidade) e 8 autóctones (infecção dentro da cidade). Em parceria com o 15º GAC AP, a Vigilância em Saúde, juntamente com as Agentes Comunitárias e a Secretaria de Obras, promoveu mutirões de limpeza e eliminação de focos do mosquito em locais específicos da cidade, no período de 15 a 20 de março, resultando em: 47 toneladas de resíduos recolhidos; 1.898 casas vistoriadas; 67 amostras de larvas coletadas. Essas amostras foram encaminhadas à 2ª Regional de Saúde Metropolitana para análise laboratorial, das quais 62 foram identificadas como positivas para Aedes Aegypti. O foco principal é a resposta às denúncias, as quais podem ser feitas através do número 156.

DENGUE SINTOMAS

Alertamos para os sintomas da dengue: febre, cefaleia, fraqueza (adinamia), mialgias (dor muscular), dor nas articulações (artralgia) e a dor retro-orbitária. A doença é dividida em três fases clínicas (febril, crítica e de recuperação): a fase febril ocorre nos primeiros três dias do início dos sintomas; a fase crítica ocorre após o terceiro dia, com a diminuição da febre e poderão surgir os sinais de alarme (dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosa); e a fase de recuperação ocorre aproximadamente no sexto dia evoluindo com progressiva melhora clínica.

PREVENÇÃO

Prevenir é a melhor forma de evitar a dengue, além da zika e chikungunya, que também são transmitidas pelo mesmo mosquito. A maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, por isso algumas ações da população são tão importantes no enfrentamento à doença:

– Não deixar água parada, eliminando os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evitando desta forma a procriação.

– Não acumular água em pratos de vasos de plantas. Colocar areia até a borda do pratinho.

– Não juntar vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, embalagem plástica e de vidro, copo descartável) e guardar garrafas vazias de cabeça para baixo.

– Entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana. Caso precise mantê-los, guarde em local coberto.

– Deixar a tampa do vaso sanitário sempre fechada.

– Limpar frequentemente as calhas e a laje das casas.

– Manter a água da piscina sempre tratada com cloro e limpar uma vez por semana.

– Preservar o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas.

– Não jogar lixo em terrenos baldios, construções e praças.

– Permitir sempre o acesso do agente de combate a endemias em sua residência ou estabelecimento comercial. Ele sempre estará identificado com crachá e uniforme.  

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