A insistência na mediocridade

Segundo o São Google, Medíocre é aquele que está abaixo da média. Também pode ser considerado inferior, mau, péssimo, ruim, horrível, ordinário, fraco, reles, vulgar, rasteiro. Que não tem originalidade ou expressividade. Outros sinônimos para medíocre são banal, insignificante, inexpressivo, desinteressante, desimportante, trivial, pobre, passável, desprezível, ignóbil.

Esta semana a mediocridade tomou conta das redes sociais. E os principais fomentadores desta ignóbil iniciativa são aqueles que deveriam estar felizes com a evolução que foi proposta pelo Governo do Estado.

Ao anunciar a transformação de diversos colégios estaduais em cívico-militares, Ratinho Jr. abriu as portas para o ressentimento e a vulgaridade dos contras.

Qual não foi a nossa surpresa ao ver a mobilização de parte dos professores contrários à decisão do governo, alegando preconceito e exclusão dos alunos, sem nenhuma base para falar.

Muitos destes que protestam são aqueles que não aceitam de maneira alguma cogitar voltar às aulas. Claro que estão certos, pois assim está mais cômodo e o salário continua caindo.

Como o peixe morre pela boca, esse grupo de ‘sindicalizados’ mobilizou-se e pôs-se a trabalhar contra a implantação dos colégios militares. Gostaria eu de ter visto esse tipo de energia na defesa da volta às salas de aulas para os alunos que já perderam o ano, mesmo que sejam aprovados por conselho de classe.

Não é de espantar a resistência destes ditos ‘professores’. Afinal, o salário está bom, ninguém cobra resultados e os alunos são apenas uma coisa que atrapalha as férias de três meses. Se vier uma modificação de sistema, todo o conforto conquistado ao longo dos anos de corpo-mole serão perdidos. Em compensação, bons professores estão incentivando a votação pela transformação, visando o futuro dos alunos e da comunidade.

Esclareço antes de mais nada que tenho o maior respeito pela profissão de docente. Por respeitar esta classe é preciso afirmar que existem muitas frutas pobres neste balaio. E essas frutas podres vão agindo, infectando as outras e no fim, os bons acabam tendo que baixar a cabeça segundo a opinião dos que não se importam com a educação, apenas com seus salários. A diferença é que bons professores não precisam gritar mais alto que os outros para expressar sua opinião. Eles se preocupam em lecionar e orientar seus alunos, deixando as ideologias para cada aluno decidir. Não doutrinam e não tentam criar uma geração de inúteis, como geralmente os medíocres fazem.

Os colégios cívico militares não são bichos de sete-cabeças. Tem um foco mais certeiro na disciplina e na qualidade de ensino. É óbvio que existirão alunos que não conseguirão aceder a este espaço devido ao baixo nível de educação recebido nas escolas públicas, mas é mais do que hora de deixar de nivelar a educação por baixo e começar a cobrar seriedade de todo o sistema.

Se o aluno não tem capacidade de entrar no colégio militar, seria certo fechar o colégio militar? Claro que não. O certo é cobrar resultados de professores de séries anteriores para que preparem melhor este jovem. É muito fácil alegar exclusão e preconceito, mas a origem destes males é a má prestação de serviço de inúmeros agentes contratados com dinheiro do povo.

É muita verdade prá você, leitor? Então esqueça tudo isso e continue gritando “Lula Livre”.

 

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Aramis José Gorniski


Entre em contato com Aramis José Gorniski: aramizinho@gmail.com