Mal começou o ano e já ouvi de algumas pessoas a seguinte expressão: “Gostaria de dormir e acordar no final de novembro”. Ao escutar esta frase, ironizei, falando que o final do ano era melhor e coisa e tal, mas a resposta a seguir me fez pensar. O interlocutor me disse que gostaria de não precisar passar por um processo eleitoral como o que teremos este ano, visto que a sujeira, desmandos, promessas absurdas e quebra da constituição estarão presentes diariamente de hoje até o dia do pleito e depois. Que, acordando em novembro, tudo isso teria passado e um resultado já seria conhecido, para o bem ou para o mal.
Me coloquei a pensar na situação e, realmente, teríamos um grande alívio se pudéssemos pular estes meses de campanha. O que já estamos ouvindo e o que iremos ouvir até os dias da eleição já está vindo cheio de absurdos. O desrespeito às pessoas de bem deste país está nítido na pretensa campanha do ex-presidiário Lula, que, por último, incitou seus correligionários a ‘incomodar esposa e filhos de deputados’, como forma de fazer valer suas vontades torpes.
Enquanto isso os grandes magníficos do STF passam pano prá ele, ‘descondenando’ um bandido julgado por nove juízes, oferecendo praticamente de bandeja a ele a cadeira de presidente, pois só com este bandido lá os ‘esquemas’ podem continuar a fluir de maneira como sempre foram.
Dói pensar que poderemos, nós que militamos à direita, ter nossas contas de redes sociais cassadas por não seguirmos com a onda de ‘bom mocismo’ que vem se aplicando por todo o canto. Apoiar divisões entre as mais diversas pessoas, promover o ‘ódio do bem’, ameaçar tirar nossa liberdade de viver como queremos, tudo isso parece estar entre as propostas aceitas pelos que detém a caneta hoje no Brasil, os ministros do STF.
Por outro lado, inocente de mim se eu acreditasse que essa corte, composta na sua absoluta maioria por pessoas indicadas durante governos corruptos, agiria conforme a lei. Hoje eles estão pagando a dívida das suas indicações. Estão protegendo quem os levou lá prá cima. A constituição? Eles reescrevem.
Aí posso dizer ao meu interlocutor, lá do início do texto, que é necessário sim que passemos por este período eleitoral, mais ainda, necessário que participemos e prestemos muita atenção ao que vai ocorrer, para termos tempo de gritar se necessário. Outro detalhe que ninguém pensa: Mais importante que eleger um presidente é escolher com sabedoria seus deputados, senadores e governadores. Eles podem não ajudar muito, mas quando querem atrapalham demais.
Então, caro leitor, é com pesar que afirmo que teremos pela frente uma das, senão a mais suja campanha eleitoral do planeta, onde estará em jogo a liberdade, a economia, nossos direitos como cidadãos, nossas escolhas pregressas. Se escolhermos errado, entregaremos tudo para um inimigo do país que não medirá esforços para punir aqueles que o levaram à justiça. E isso são palavras dele: “Se não me prenderem, daqui a pouco eu volto e prendo todos eles”. Isso inclui você, simples cidadão médio, que apenas quer viver e trabalhar da melhor forma. Em caso de elegermos errado, você será o principal prejudicado.
Chega por hoje, mas é importante pensarmos muito mesmo nisso.
