O #elenão e a manipulação das massas

Em qualquer país sério, com o passado recente que tivemos, a discussão estaria entre votar em corruptos e quem os apoia, ou votar em não corruptos. Com isso, a discussão ficaria restrita a apenas três candidatos dos atuais: Bolsonaro, Amoedo e Álvaro Dias.
Mas ao mesmo tempo que tivemos uma grande luz sobre os desvios de dinheiro também tivemos uma campanha muito bem organizada pelos marqueteiros do PT para minimizar os impactos negativos. Com isso temos uma grande parte da população que realmente acredita que Lula só está preso porque ganharia a eleição. O fato de ele ser corrupto e junto com seu grupo ter quebrado o Brasil não entra na conta. É apenas uma perseguição.
Com isso temos um cenário triste para escolha de candidatos. Mas ainda assim, não haveria chance para um corrupto. Nisto entraram novamente os marqueteiros, com a velha estratégia do “dividir para conquistar”.
Existe uma demanda por parte das mulheres por mais igualdade e mais respeito. E isso é justo e legítimo. Mas dentre o grupo dos que não estão envolvidos com corrupção (pelo menos até o momento), o favorito dá declarações duvidosas em alguns casos que lhe rendem a pecha de homofóbico e racista, e declarações claramente machistas em outros casos.
Mas apesar da discriminação ser um problema social em nosso país, ela não afeta a governança. Tanto que tivemos um presidente machista, homofóbico e racista por oito anos, o Lula, e ninguém reclamou disso, porque apesar do presidente ter estas posições, isso não impediu o surgimento de políticas de combate à discriminação. E qualquer um dos candidatos que seja eleito, isso também irá ser aplicado, pois é uma demanda social. Simples assim.
Então o foco correto deveria ser na corrupção. Mas usando a brilhante campanha do #elenão, que apela justamente para essa demanda feminina legítima, os marqueteiros petistas conseguiram reverter a discussão para algo que os beneficia, e com isso vemos nas pesquisas um aumento considerável – e perigoso – de um candidato que irá reequipar todo o Estado Brasileiro com os corruptos que o destruíram.
Essa campanha foi ainda mais impulsionada pela adesão de artistas com intenções duvidosas, pois a maior parte trabalha para a maior emissora de TV do país, e é justamente a emissora que mais irá perder verbas se o candidato favorito for eleito. E claro, boa parte destes artistas são financiados pela Lei Rouanet, que também está na mira para receber alterações. Portanto, apesar de moralmente neste ponto o candidato estar certo, a grande mídia vai tentar tudo para derrubá-lo.
A ironia é que quem é contra Bolsonaro sempre reclama da manipulação da mídia, mas está usando exatamente essa artimanha para ganhar. E ela está funcionando, por isso considero uma campanha brilhante, apesar de maligna. Estão conseguindo novamente dividir a população, desta vez entre homens e mulheres – e todos irão pagar o preço.
Esta eleição irá realmente definir o Brasil, pois está pautada em valores: corrupção ou machismo? Qual dos dois é mais importante combater? Neste momento precisamos de um corrupto não machista, ou de um honesto machista?

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