O preconceito e racismo estão mais na mídia do que nunca. Com uma edição do BBB especialmente preparada para dar encrenca, a TV Globo continua ganhando com tudo que faz.
Quantos de nós correram votar para eliminar a personalidade mais chata de todas as edições do programa? Foram muitos, mesmo os que não queiram admitir, que assistiram o momento da eliminação da jovem artista.
Diversas questões de minorias, assuntos importantes, foram levados à casa e apresentados de uma forma absolutamente ridícula. O fiasco do Fiuk pedindo desculpas por ser branco, hétero e cis, já mostrava que o conjunto de participantes foi escolhido a dedo por ser chato.
Aí parei para pensar e lembrei de uma frase do meu pai. Ele dizia que não existiam pessoas brancas, negras ou amarelas. Ele afirmava que existiam apenas pessoas. A cor ou origem não fazem a diferença. O que faz a diferença entre todos nós é o nosso caráter e nossa honra.
Precisamos caráter para entender que o mundo está muito afoito por discussões tolas e busca cada vez mais discutir vírgulas ao invés de interpretar um contexto completo.
Também é necessário ter honra pessoal, para poder valorizar suas origens e aprender a crescer vindo de qualquer origem que você tenha.
O “grito” das minorias no BBB, a separação por raça, os gritos contra a “branquitude”, só mostram a falta de conteúdo de um bando de sub-celebridades aspirantes a ex-BBB. As discussões rasas e insossas sobre lugar de fala, papel social e racismo já estão enchendo o saco e saturando os ouvidos dos espectadores. O problema é que, nós espectadores, continuamos assistindo mesmo assim, esperando que este ou aquele “leve o que merece”, numa típica demonstração de hipocrisia geral.
Karol Conká foi eliminada com 99% dos votos, o que a tornou recordista de rejeição. Mas o caso da Karol não foi racismo e nem preconceito. Foi eliminada porque é arrogante e chata, mimada e metida. Isso sim é condenável. Ninguém suporta pessoas estúpidas e mentirosas.
Então, prá finalizar, podemos dizer que nada mudou. Continuamos assistindo programas estúpidos e insossos, discutindo os participantes como se discute política nacional e torcemos para aqueles chatos caírem fora. No fim, quem ganha é só a Globo. E aquele pobre coitado que não brigou durante todo o programa leva o dinheiro. É simples.
A sugestão desta coluna é: Deixa disso cara! BBB não é prá você.