Nossa região está ganhando adeptos aos mais diversos esportes. São tantos ciclistas, corredores de rua, futebolistas, caminhantes, fisiculturistas, enxadristas, artes marciais entre outros.
Cada esporte aglutina seus adeptos em torno de um objetivo, no caso a paixão pela adrenalina e pelo suor. Os grupos se formam quase que naturalmente em torno de cada modalidade. É natural essa união.
Esta semana trazemos um registro da participação de três atletas lapeanas num campeonato de Fisiculturismo, onde fizeram bonito e marcaram presença. Também o jovem Gustavo Tomm esteve no evento representando a Lapa, com muito orgulho, segundo ele.
As iniciativas dos ciclistas em demarcar uma rota municipal de trilhas foram louváveis e imprescindíveis para o crescimento do esporte. Porém, o que falta em tudo isso é a união.
A união que é necessária para o esporte ter o seu lugar na comunidade passa pela junção dos mais diversos grupos de atletas dos mais variados esportes e a criação da Fundação Municipal de Esportes, entidade civil com objetivo de organizar e fomentar a prática saudável de esportes.
A fundação municipal abre portas para a busca de recursos federais, através de projetos de incentivo ao esporte e também facilita o recebimento de recursos municipais. Para que uma entidade assim funcione, é necessário unir todos os líderes dos esportes, planejar a criação da entidade e, principalmente, focar no esporte sem pensar individualmente.
Nada mais fácil, é o que parece. Mas a facilidade está só na idéia. Cada grupo tem seus objetivos e às vezes não combinam com o outro, dificultando o diálogo. Também existe o problema da disponibilidade, pois quem fomentar tal ação tem que correr atrás do resultado.
Precisamos de união, precisamos de entidades oficiais para garantir o mínimo e necessário incentivo que os atletas merecem.
Lapa e Contenda poderiam se tornar polos esportivos, com eventos periódicos e bem organizados, mas prá isso acontecer, alguém tem que assumir e dedicar o tempo que for necessário para conquistar os anseios.
Prá pensar: Será que nossos atletas estão interessados em fazer mais?