“A Influência dos Avós na Infância” – por Elaine Piovezan (do canal Mães S/A)

Oi queris, sabe aquele ditado que diz: “os avós estragam os netos”? Até pode ser verdade no que se refere à rotina e regras, mas, o que ninguém pode negar é o efeito positivo da presença dos avós na infância. Lembro bem da convivência na casa da “vó Emma e do vô Mário”, meus avós paternos. Família grande de tradição italiana, em meio a casa sempre cheia e uma infância maravilhosa com a “primarada”. Tenho certeza de que todos da “Família Piovezan” também tem boas e doces lembranças do grande quintal da Dona Emma. Minha infância teve cheiro de flor de laranjeira e gostinho de pitanga. Assim como tive a sorte e o privilégio do convívio com minha querida “vó Helena” (a quem homenageei com minha pequena). Pra “Família Castro”, a jabuticabeira fez história e o sabor era de figo fresco, hummm!!! Interessante como nossa memória afetiva guarda cheiros, sabores e muita saudade. Agora como mãe, valorizo muito este laço de amor na família e, presencio hoje com muito orgulho, a relação linda que minha filha tem com os avós maternos e paternos e com sua única bisa. Nossos avós são a nossa identidade, tem muitas histórias pra contar e nos ajudam a entender e a interpretar o repertório familiar. Já existem pesquisas científicas, uma delas da Universidade de Oxford na Grã-Bretanha (2011) realizada com mais 1,5 mil crianças, que apontou que a relação netos-avós influencia no bom desempenho escolar, autoestima e na socialização como, por exemplo, fazer e manter amigos. Crianças que tem contato direto com os avós são mais felizes e mais saudáveis psicologicamente. Esse vínculo genético sempre foi muito importante na construção efetiva de laços de amor e confiança das crianças e podem trazer inúmeros benefícios culturais, sociais e, claro, emocionais. Além disso, os avós são responsáveis também por contribuir na formação do caráter ético e o encorajamento na busca pela independência dos netos. Estão sempre dispostos a ajudar, dão muitos conselhos e, claro, muito amor e carinho. Por outro lado, a proximidade dos netos traz mais vigor e qualidade de vida aos avós, além de reduzir o risco de “Alzheimer”. Aos pais, eles formam uma boa rede apoio e segurança. É bom pra todo mundo! (quer dizer: é bom pra todo mundo que tem ou teve o privilégio deste convívio familiar). É fato que muita coisa mudou ao longo das décadas e os avós “das antigas”, mais frágeis, de feição envelhecida nem se comparam aos avós mais modernos que hoje, praticam esportes, são relativamente jovens, cheios de saúde e muito mais ativos física e intelectualmente. Então, por que não homenagear as vovós e os vovôs, com um dia todinho deles? 26 de julho é a data escolhida, justamente por ser segundo os preceitos católicos, dia de Sant’Anna e São Joaquim, avós de Jesus Cristo. Entretanto, em tempos de pandemia e distanciamento social são eles os mais vulneráveis ao corona vírus então, há de se ter muita criatividade para manter esse elo de proximidade. Uma boa alternativa é apelar para a inteligência artificial, ligações telefônicas, vídeo chamadas, áudios e delivery, podem fazer o dia de vovós e vovôs mais feliz. Nós aqui da equipe do jornal “A Tribuna Regional” desejamos a todos os avós, um ótimo e super feliz dia!!!

 

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