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Jesus Cristo pregou e disse, com verdade: “Por isso não deveis andar ansiosos e dizer: que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? Os gentios é que buscam todas essas coisas. Pois o vosso Pai celestial sabe que precisais de todas essas coisas” – Mt 6.31-32.
Visto que as pessoas discípulas têm esses exemplos, diariamente, diante dos olhos, como Deus alimenta, sustenta, veste e enfeita tudo que vive e nasce da terra da maneira mais agraciadora, por favor, deixem-se comover a abandonar a preocupação e a descrença e lembrem-se de que são cristãos/ãs e não gentios/as. Pois a preocupação autojustificada e a ganância autoindulgente são próprias da gente gentia, que nada sabe de Deus, nem pergunta por Ele. Isso é realmente uma idolatria, no concreto e específico, como disse o apóstolo Paulo em Ef 5.5; Cl 3.5. E, como já foi explicado nas outras publicações: ganância é pecado. Jesus o chama de culto ao deus Mâmon: Por isso, nenhum ganancioso pode ser cristão, ainda que seja batizado corretamente. Ele, certamente, perdeu a Cristo e se tornou gentio. Porque as duas coisas não se toleram, ganância ou ansiedade e fé. Uma coisa há de excluir a outra.
Para as pessoas cristãs que ouvem a Palavra e a (re)conhecem, não há maior vergonha perante Deus e todas as criaturas do que ser igual aos gentios, como os que não creem que Deus há de alimentá-los e dar-lhes todas as coisas, apostatando desse modo de Deus, negando a fé e não se importando nem com Sua Palavra, nem com esses exemplos evidentes. Isso é uma sentença dura que, simplesmente, deveria assustar, exortando, a qualquer pessoa. Porque a decisão é clara: ou uma pessoa cristã se deixa conscientizar e abandona a ganância, ou saiba que não é cristã e, sim, dez vezes pior do que um gentio muito elogiado pelo povo.
Além disso, diz Ele: ‘visto que vocês são gente cristã, não devem duvidar que seu Pai sabe muito bem que precisam de todas essas coisas, sabe que vocês têm estômago que precisa de comida e bebida, e um corpo que precisa de roupa. Se Ele não o soubesse, daí, sim, vocês teriam motivo, justificado, de preocupação e precisariam pensar como vocês mesmos/as poderiam providenciar o alimento. Agora, porém, visto que Ele o sabe, também não lhes abandonará. Porque Ele é fiel e o fará com prazer, especialmente a vocês cristãos, porque, como já foi dito, também toma cuidado dos pássaros que voam pelo ar. Por isso abandonem a preocupação autoproduzida, porque de qualquer modo com ela nada conseguirão. A vida não depende da preocupação de vocês, e, sim, do saber e do providenciar, gracioso, de Deus.
Se nada crescesse no campo sem a nossa preocupação, então todos nós teríamos morrido no berço. E também nada cresceria durante a noite, quando estamos deitados e dormimos. E mesmo que todos nós nos preocupássemos até a morte, ainda assim não cresceria um colmo sequer no campo por causa de nossa preocupação. Nós mesmos temos que ver e compreender que Deus dá tudo sem nossa ansiedade, méritos, dignidades, boas obras. Ainda assim, nós somos, como descrentes, uma gente tão infame, que não queremos abandonar a preocupação e nem a ganância e nem sequer queremos deixar a preocupação somente para Deus, ao qual ela compete unicamente como a um pai pelos filhos e pelas filhas.
Isto posto, vale seguir avante, na e por fé em Jesus Cristo, que continua a sua pregação e doutrina, dizendo, com clareza: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, e tudo isso cairá no vosso seio.” E pregando o que diz, nos quer atrair carinhosamente a Si, já.
