5.Do ministério da pregação jungido à oração

Jesus Cristo, no único-salvante Evangelho dEle, disse aos Seus discípulos: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á. Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” – Mateus 7.7-11.

Quando nos exercitamos na oração, em consonância com a Palavra e o ministério da pregação, e a praticamos, pensando na palavra promissiva de Cristo, o coração se fortalecerá mais e mais e se tornará mais confiante e, por fim, conseguirá muito mais do que de outro modo jamais se conseguiria, por mais que a pessoa se dedique e esmere até a exaustão. Isto se pode provar muito bem via exemplo de gente crente em conformidade com a Palavra e o puro e legítimo ministério da pregação, mas não só. São muitos os exemplos bíblicos que testificam como Deus age de modo presente e corpóreo em favor das pessoas que O temem, O amam e nEle confiam acima de tudo, de todas as pessoas, de todas as coisas. Sim, muitos são os exemplos consoladores que nos advém da resistência e vitória que Deus proveu e levou a efeito por meio da oração contra o ataque e presença dos inimigos externos e internos. Sim. Sempre o diabo quer fazer com que as pessoas decaiam da Palavra e da fé. Inda mais em contexto e situação tensas e conturbadas – quando a incredulidade quer reinar. Ele ataca de modo especial quando gente hostil, de piedade paralela ou mesmo adversa à Palavra e à fé, ameaça e quer matar e aniquilar quem exerce o ministério da Palavra de modo honesto e legítimo. Há situações capciosas nas quais, por meio da oração, aprouve a Deus intervir e ajudar quem estava em perigo, por causa do Seu nome e da Sua Palavra, de tal modo que abriu porta que os ‘gritalhões enxameados’, com seu ‘patear e suas ameaças’, foram envergonhados, dando à gente temente uma ‘boa paz e um ano de sua graça’ como há muito não o tiveram e como jamais podiam ter esperado, ao modo do juízo da carne e do sangue. Se surgem perigo e desgraça, queiramos e queremos, como povo de Deus, pedir novamente que Ele, por graça dEle, ajude uma vez mais e nos livre, ainda que entrementes nos deixe sofrer e permita que sejamos, em tempo de penitência para os primeiros, oprimidos um pouco, para, assim, no processo, nos fortalecer tanto mais, e para que sejamos incentivados a orar com tanto mais força e existencialidade. Sim, apesar do adverso, confiar tanto mais em Deus Pai mediante Jesus Cristo. Pois que oração seria esta se não existisse o perigo e não nos pressionasse até que o sentíssemos, corporeamente? De caso a caso, sentir a necessidade serve para que a oração se torne mais forte. Por isso, cada qual aprenda a não desprezar a oração, não duvide que será atendido com certeza e que receberá a seu tempo o que deseja.

Cristo, de modo consolador, usa muitas palavras no versículo acima, colocando três mandamentos e três promessas juntas e jungidas: “Pedi e vos será dado; procurai e achareis: batei e se vos abrirá”, ainda que um só conjunto, para quem O ouve com fé presente, teria sido suficiente. Ele quer, com isto, admoestar-nos, como gente crente batizada, com tanto maior insistência à oração. Pois Ele sabe que nós somos tímidos e que não temos coragem para levar nossas necessidades a Deus, senão mediante Jesus Cristo. Porque nós, por natureza, nos consideramos indignos e incapazes de orar, se perdemos de vista o que Cristo pregou.

 

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Pastor Airton Hermann Loeve

Pastor Airton Hermann Loeve – Igreja Evangélica da Confissão Luterana no Brasil (IECLB) – Lapa/PR.
Entre em contato com Pastor Airton Hermann Loeve: pastor.air.ton@hotmail.com