AO SACRIFICARES

Jesus Cristo, o nosso único e suficiente SENHOR e Salvador, mediante arrependimento e fé nEle, doutrinou dizendo, da parte de Deus Pai: “Por isso, ao sacrificares tua oferta sobre o altar e ali lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa tua oferta perante o altar e vai, antes, reconciliar-te com teu irmão; depois vem a sacrifica tua oferta” – Mt 5.23-24.

Ele profere um longo sermão sobre o mandamento: “Não matarás”. E, o texto parece fácil. No entanto, trata-se de um vício muito difundido e comum, especialmente, entre as pessoas importantes, poderosas e sábias, como a gente cuja fé, teologia, culto e vida piedosa que as fazem ser alguma coisa e ter algum poder na terra em decorrência da honra e glória carnais, que misturam à teologia outras ciências, saberes e conhecimentos segundo o homem não regenerado pelo batismo e pelo Espírito Santo. Elas são profundamente metidas, se enfeitam e ornam com aparência de santidade, fachada sob a qual enganam a si mesmas e outras pessoas, porque não veem o quanto odeiam a pessoa próxima de coração ou carregam consigo um ódio oculto contra ela. Não obstante, elas querem ser justas, servem a Deus segundo o seu juízo auto indulgente, e como diz Cristo neste versículo, vão ao altar e oferecem um sacrifício, pensando que tudo está bem com elas e Deus Pai. Isso acontece porque existe o enfeite e o belo manto que se chama zelo pela justiça, uma virtude que ama o direito e odeia o mal e não o pode tolerar, assim como a espada e a autoridade superior foi ordenada para administrar a justiça e punir o mal e como, também, pai e mãe, patrão e patroa tem que irar-se e punir, de modo que o mal não nos escravize e domine. E, então, vem aí a pessoa que se caracteriza como piedosa auto justificada mentido com a verdade, razão pela qual pode ser caracterizada como patife, veste-se com o ‘mantozinho’ da justiça auto dada e diz que sacrifica a sua oferta sobre o altar, fazendo-o por amor da justiça e que tem direito e motivo justo para isso. Elas, sem distinguir, corretamente, teologia e ciências humanas, se comprovam, no passar dos dias, pessoas cheias de ‘veneno’, ódio e raiva contra quem é pessoa crente batizada, discípula e seguidora de Jesus Cristo com coração e boca. E, o que é mais digno de denúncia e condenação, é que elas, vivem atoladas nisso ‘dos pés à cabeça’ sem qualquer peso de consciência! Para elas e segundo a sua fé, ensino e confissão tudo que interresa é ‘indulgência e santuário’, por assim dizer. Elas chegam ao ponto de se declarar, por amor de Cristo e de Sua doutrina, inimigas das que elas, sem amparo na Palavra de Deus, ajuízam hereges. E, não raro, se auto louvam de ser chamada pessoa dotada de grande virtude, santo zelo e amor à verdade. No fundo, porém, nos escribas e fareseus, do passado e do presente, a fé, teologia, culto e vida piedosa, nada mais são do que um mortífero venenoso ódio e rancor, que não têm outra maneira de se manifestar e desabafar. Contudo, com o passar dos dias, trama e põe em curso o ódio que resulta na morte do Amor em Pessoa: Jesus Cristo. Mas, quem se importa?

A falsa fé, ensino e confissão, desde os inícios, matam a pessoa irmã. As pessoas que se auto geram fé, que em hipótese alguma promove e aponta para Jesus Cristo como nosso único e suficiente SENHOR e Salvador. Elas odeiam e se opõem à gente próxima cuja fé é dádiva do Espírito Santo, razão pela qual matam a quem querem, unicamente, por ódio e maldade. Elas odeiam o povo cuja fé é mediada pela Escritura. Elas auto ajuízam de ‘patife e canalha’, por assim referir, quem é pessoa evangelista de Cristo. E, a situação, não raro, chegam a tal ponto, que são tão venenosas que preferem tolerar o mundo cheio de miseráveis patífes e canalhas a tolerar as pessoas regeneradas pelo batismo e pelo Espírito Santo. Triste.

 

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Pastor Airton Hermann Loeve

Pastor Airton Hermann Loeve – Igreja Evangélica da Confissão Luterana no Brasil (IECLB) – Lapa/PR.
Entre em contato com Pastor Airton Hermann Loeve: pastor.air.ton@hotmail.com