O exercício da paternidade e da maternidade em sintonia com os Mandamentos de Deus é uma dádiva e uma ordem. Em contrapartida é perigoso sê-lo/a quando a carne e o sangue são senhor e deus da nossa vida e fé com as ‘rédeas e governo’ nas suas mãos. O quarto Mandamento faz uma unidade com os três primeiros e os seis últimos. Filho e filha que honra pai e mãe deve levar todos eles em consideração. Tanto o pai e a mãe quanto o filho e a filha são chamados à obediência da fé em relação aos dez Mandamentos de Deus. Ao pai e à mãe que quer e deve ser honrado compete o que diz no Sl 78.5s.: “Quão intensamente ordenou Ele [o SENHOR Deus] aos nossos pais que dessem a conhecer os Mandamentos de Deus a seus filhos, para que seus descendentes os soubessem e o filho os proclamasse aos netos!” Esta é, também, a razão por que Deus manda honrar os pais, isto é, amá-los com temor.
Fundamentado nos Mandamentos de Deus cada um de nós, quer seja pai ou mãe, quer seja filho ou filha tem o suficiente que fazer em matéria de boas obras, a vida toda. Mas, nós, cegados pela nossa carne, pelo mundo e pelo diabo, deixamos de lado os Mandamentos de Deus e inovamos formas de fazer boas obras que nos fazem crer que Deus nos abençoa fora da fé. Pior. Após fazer a nossa vontade elogiamos com ‘n’ toques de trombeta o que inovamos. Você e eu não precisamos procurar alhures por outras obras mais nobres do que toda sorte ordenada nos Mandamentos de Deus.
Se o pai e a mãe são tão petulantes, obstinados e irreverentes que ao invés de educar e ensinar o filho e a filha ao modo dos Mandamentos de Deus, de forma alguma, devemos obedecer-lhe/a se com prejuízo para a fé. Pai e mãe que querem ser honrados ao modo de Deus devem considerar os Mandamentos dEle. A educação e a metodologia de ensino ao modo do mundo acham e sugerem que, também, seja honrar pai e mãe quem age fora e aparte dos Mandamentos. Pois é. Há quem procura o gozo e a honra do mundo e da carne. Por outro lado, há quem valoriza a educação e modo de ensino que honra Deus acima de toda e qualquer vontade alienada dEle.
Filho/a que honra pai e mãe lamenta, não poucas vezes, como o mundo considera e valoriza o transitório mais que o eterno. Uma pessoa que está ciente dos Mandamentos de Deus, mesmo na condição de rainha dirá: “jamais me agradou este sinal – a coroa real – de minha ostentação sobre a minha cabeça. Eu a considero como um caco imprestável e em absoluto o uso quando estou a sós, mas sim, apenas, quando sou obrigada e preciso me apresentar ao rei ou às pessoas.” Acaso estas não são palavras sublimes de um coração adornado da mais linda ‘coroa de Deus’: a fé?
O pai e a mãe que quer ser ajuizado/a por Deus como bem-aventurado/a por causa da sua educação transmitida ao filho e à filha deve ensinar-lhe/a o verdadeiro reconhecimento dEle e o render-Lhe culto via invocação e fé inspirada pela pregação.
