Jesus Cristo pregou: “Ouvistes que foi dito: “Olho por olho, dente por dente”. Eu, porém, vos digo que não deveis resistir ao mal. Se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda. E se alguém quer contender contigo e tirar-te a túnica, dá-lhe também a capa. E se alguém te obrigar a andar com ele uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que te pede algo emprestado” (Mateus 5.39-42).
Jesus Cristo estabelece duas maneiras, objetivas e concretas, pelas quais alguém pode sofrer injustiça ou lhe podem ser tirados seus bens. Primeiro, isso pode acontecer por pura violência e de modo criminoso, quando, por exemplo, alguém recebe um soco na boca ou é assaltado publicamente, em desrespeito a todo direito. Isso Ele chama de ‘tapa no rosto’. Segundo, quando isso não é feito publicamente, à força, e, sim, sob a aparência e com a ajuda do direito, por exemplo, quando alguém move um processo contra você em juízo, como se tivesse uma causa justa contra você, intuindo, com tal ação, lhe tirar o que é seu. A isso Cristo chama de ‘tirar a túnica’ em juízo, quando alguém lhe nega o direito de propriedade do que é seu, sendo que você tem que sofrer injusta e inocentemente e, além disso, sair culpado, como se tivesse cometido uma injustiça. Não é, portanto, a Lei do País, por exemplo, neste caso, que comete injustiça ou violência contra você, pois ela foi instituída – espera-se – para proteger as pessoas honestas. Acontece, porém, que pessoas, como patifes malandras, podem se auto empoderar na ação investida ou no cargo que exercem para, de algum modo e razão desconhecidos, causar injustiça. Muitas ações e atitudes injustas permanecem escondidas e camufladas nos corações e mentes das pessoas. Elas, caso não se arrependerem, virão à luz por ocasião do juízo final. Eis porque uma pessoa que é um cristo para a pessoa próxima se alegra, espera e suplica pela volta de Cristo. Ele porá um fim no mal e no ‘infernal’ que faz história de ‘vida e fé’ neste mundo que jaz no Maligno, infelizmente, em muita vida que vai sendo vivida. Aliás, mais e mais, ouvimos que vai se tornando comum que gente má transforma justiça em injustiça. E, por vezes, nos perguntamos, de caso em caso, que tomamos conhecimento se a injustiça não foi transformada em justiça com toda sorte de artifícios astutos, truques duvidosos, alianças, recursos… É. Muito sangue derramado inocentemente, com certeza, clama por justiça diante de Deus. É cruciforme esperar pela justiça divina em certos casos em que o Diabo e seus anjos regeram e governaram corações, mentes, espírito.
Cristo e as pessoas cristãs, apesar de, são e foram odiados pelos inimigos espirituais,mas, também pelos filhos e pelas filhas de Belial. Se verifica que eles/as, de modo especial, tem prazer de infligir toda sorte de cruz, morte, aflições. Quem é pessoa cristã precisa contar com cruz incomum, vida cruciforme, por causa de Cristo, Seu Evangelho, a fé, o Espírito. Entretanto, quem é um cristo para a pessoa próxima, apesar de, tolera toda sorte de tapa, bofetada, injustiça, e, inclusive, por amor da salvação de quem lhes cerca são capazes, livremente, de abrir mão de tudo, neste mundo que pode se tornar uma ‘vale de lágrimas’.
É impossível separar cristianismo de cruz, sofrimento, renúncia. Pessoas cristãs, neste mundo, não tem, não raro, força nem ‘poder’ para se defender contra a autoridade auto empoderada por toda sorte de diabruras, maldades, injustiças. Exemplos, na Bíblia e fora dela, desde Abel, há muitos. Felizmente já houve e há quem se arrependeu e quem se arrepende do mal e da maldade cometida, encoberta, camuflada, ocultada. Felizmente, por outro lado, há situações objetivas, no passado e no presente, em que autoridades seculares não compactuaram com o mal, a violência. Ainda assim: Volta, logo, SENHOR Jesus. Amém.