Quando e toda vez que a autoridade espiritual cumpre a sua função e vocação, ela faz o que lhe compete. Assim os resultados que ‘dão sabor’ à vida se evidenciam objetivamente. Em contrapartida a ação má, negligente e alheia à incumbência, prejudica o povo e, o que é pior, contraria Deus. Neste ponto precisamos aprender a ser sábios/as no que não compete e nem significa honrar pai e mãe junto às autoridades seculares. Elas não podem viver e nem devem querer ordenar e ensinar conteúdo e base de fé que divirja da doutrina de Jesus Cristo.
O apóstolo Paulo ensina e confessa que: a) “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que tem cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade…”. b) “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.” Nós incorremos em pecado quando consideramos como pai e mãe a autoridade secular que nos quer sujeitar e obrigar a obedecer fé, ensino e confissão que não promovem a Cristo. Porque Ele é a Luz do mundo e quem O segue jamais andará nas trevas. No entanto fica a pergunta quem ainda atenta para isto como verdade mortalmente séria? E, não admira que Deus no Dia Final vai destruir a terra e tudo o que nela houve com fogo, para dar um fim na incredulidade.
O culto a Deus ao modo dEle que promove a aponta para Jesus Cristo é bênção para toda gente, do lar ao governo. O inverso, entretanto, também é verdadeiríssimo. Aliás, quando a pregação jaz em ruínas o povo é negligenciado, então, a palavra, o nome e a honra Deus perecem. Em verdade, sobretudo, a fé perece. Se assim se dá a destruição não fica longe, bem como o castigo. Se pai e mãe secular desconsideram que blasfêmia, desonra e a alienação de Deus são parte da ruína que se está instaurando, pagariam, de bom grado, pregadores/as que ensinam o povo a santidade e a santificação da fé devidas ao SENHOR. Mas, quem se importa?
Do lar ao governo, se nós honramos as autoridades seculares quando e se se fazem tais, nós cumprimos o mandamento que ordena honrar pai e mãe. E, é conveniente salientar que a obediência tem de Deus promessa de bênçãos. Impedir a blasfêmia e a desonra do nome dEle, quando nos são mortalmente sérias, inspiram, entre outras graças, as boas obras. Por isso mesmo bendito o povo, do lar ao governo, que se conscientiza e deixa conscientizar acerca do significado e abrangência dos Mandamentos de Deus.
Ninguém de nós está dispensado de estudar e viver os Mandamentos de Deus. E uma característica objetiva de que isto está sendo crido é quando damos a honra a quem compete honrar. Se e quando as autoridades seculares fazem a sua função tal qual lhes compete, o povo é abençoado. Em contrapartida, se elas obstinadas e soberbas se alienam de Deus, mais dias ou menos dias, o antônimo de bênção se entroniza e toma forma, do governo ao lar. E, se assim é quem pode historiar, resumidamente, na totalidade, os fatos malévolos resultantes?