O mundo é hostil a Jesus Cristo, porque ele jaz no maligno. As suas obras são trevas, tanto em Igreja quanto em Sociedade, visto que não é regido pelo Evangelho e pela fé, mas pela lei e pela superstição. Aliás, desde sempre, o mundo, com a sua sabedoria e o seu conhecimento auto inovado, condena e rejeita quem é luz no SENHOR. No entanto, permanece sendo verdadeiro, quer o creiamos, quer não, que Jesus Cristo veio falar, falou e disse aos Seus apóstolos: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem mesmo se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa” – Mateus 5.14-15.
Analisando, por todos os lados, com misericórdia, a fé, o ensino e a confissão das pessoas que são trevas, é que todo o seu fundamento de pregação e ensino não passam de doutrinação sobre as nossas próprias ações, e ainda não se chegou a denunciar a descrença e a punir os verdadeiros arrogantes vícios que se encontram nessa doutrina, com a qual a gente que é treva ‘alça’ a si mesma a sal e luz do mundo. Infelizmente. Quem é treva não se satisfaz com o chamado e a ordem que Jesus Cristo dá aqui aos apóstolos, razão pela qual mudam o ‘Vós sois a luz do mundo’ com o ‘vós deveis ser luz’. Assim o agente é mudado. Por isso mesmo, o único objetivo dos apóstolos, de verdade, é que, mediante a ação do Espírito Santo, na Palavra, se aprouver a Deus, obtenham certeza e se possam gloriar de que Cristo lhes consagrou para o ministério da Palavra, e os encarregou, como pessoas em quem o Evangelho está em curso, de salgar e iluminar em virtude do ministério e da ordem divina. Em suma: Os apóstolos não se auto fazem e nem podem manter no estado e condição de luz do mundo.
Salgar e iluminar em virtude do ministério e da ordem divina são ações necessárias porque Cristo não quer que esse ministério, o da Palavra, seja exercido na abscondidade ou, somente, em determinado lugar, mas que seja levado publicamente pelo mundo afora, e lhes mostra, com suficiente clareza, o que os espera por parte do mundo, ao dizer: ‘Uma cidade situada num monte não pode estar oculta. Não se pode acender uma luz e colocá-la debaixo do alqueire’, etc. Isso quer dizer: quem quiser ser uma luz, não vá se esconder num canto escuro, e, sim, se apresente publicamente e seja pessoa destemida, na Palavra.
Deixam de salgar aquelas pessoas que foram chamadas para serem apóstolos e de iluminar, quando: passam a ter medo de se apresentar publicamente; se deixam intimidar por ameaças, perigos, perseguições; ou, se deixam ludibriar e subornar por amizades, favores, honra, bens, de modo que não se apresentam publicamente e não abrem a boca para dizer e revelar a Verdade, só; ou se escondem em algum ‘canto escuro’ onde se acovardam, se eximem, ficam na ‘moita’, e ‘ensacam a viola’, como acontece com muitas pessoas ordenadas ao ministério da Palavra nos nossos dias. Elas, por medo, vantagem, lucro, poder, ‘estrelantismo’ ocupam ou dão a entender que exercem o ministério como uma profissão na qual promovem mais a si, a sua família e o seu nome, do que o Reino de Deus e Sua justiça.
As pessoas que Jesus Cristo chama e ordena que governem a cristandade e iluminem, publicamente, em Igreja e Sociedade, com doutrina cristocêntrica, não colocam a luz debaixo do banco, sem que se tornem culpadas diante de Deus, das pessoas, do todo da criação. Pior. Quem o faz, é torna treva. E, as trevas perseguem a Palavra de Deus e querem apagar a Luz de todas as formas. E, para tal, não raro, instigam, em igreja e Sociedade, quem é do diabo.