As filas, ou caixas, preferenciais para gestantes, idosos, deficientes e mulheres com crianças de colo são, sem dúvida, um avanço na qualidade de atendimento a esse grupo de pessoas.
No entanto, diversas vezes a população se depara com abusos na utilização da tal preferência. Não é nem um pouco incomum verificar pessoas querendo atendimento preferencial por estar com crianças no colo, sem serem de colo. Outras vezes, idosos que prestam serviços para determinadas empresas, fazendo serviços bancários e se utilizando do privilégio por conta da idade, acabam atrapalhando todo o andamento da fila, devido à grande quantidade de serviços que realizam durante o seu atendimento.
Mas o problema se estende também à típica mania do brasileiro de deixar tudo para a última hora. É o último dia para declarar o imposto de renda? É o último dia para recadastrar sua arma? É o dia do vencimento de sua conta? Para quem tem atendimento preferencial e está numa dessas situações, o ideal seria utilizar o bom senso. Afinal, último prazo para pagamentos e serviços é sinônimo de grande movimento nos estabelecimentos de atendimento ao público.
Todos querem ser atendidos, com rapidez e educação. No entanto, o bom senso sempre deve estar presente. Uma única fila preferencial em dias de maior movimento acarreta fila para esse grupo de pessoas. No entanto, querer que todos os atendentes dêem preferência prejudica quem muitas vezes também não pode esperar tanto e está no seu direito de ser atendido.
Bom senso, em todos os casos, é fundamental.