Quando se fala em planejamento e controle, não se está falando somente para as finanças pessoais. Isso vale, e muito, para as empresas. Assim como na vida das pessoas, a área financeira pode acabar com uma empresa. Certamente os leitores podem achar um exagero. Infelizmente não é.
Em um mundo tão competitivo, com economias mundiais tão mutáveis, é importante as pessoas, as empresas e todos os envolvidos no mundo dos negócios adaptar-se. Para isso, somente com muita informação, boa informação. Somente com educação, boa educação. A economia de um país não escolhe os quais serão abastados e quais serão os miseráveis. Mas a sociedade capitalista impõe esses dois extremos a todos que dependem do trabalho pra sobreviver. Portanto, se existe a necessidade de envolver-se economicamente na sociedade, com o trabalho, com prestação de serviços, comércio, indústria e todo tipo de atividade econômica, existe a necessidade de planejar e controlar suas ações. O planejamento e controle financeiro pode contribuir muito para que as pessoas e empresas direcionem suas atividades para um futuro de sucesso. Se mal direcionadas podem estar a caminho de um futuro de fracasso. A escolha vai depender do quanto você se preocupa com o planejamento e controle das suas atividades, financeiras ou não.
A economia recupera-se de uma grande crise que atingiu a grande maioria dos países do mundo, uns em escala maior, outros em escala menor. No entanto, todos de alguma forma sentiram os abalos financeiros. Se os abalos financeiros internacionais de alguma forma já nos afetam, imaginem os abalos em escala nacional, estadual e municipal. As empresas não se preocupam em interpretar os acontecimentos econômicos para planejar suas ações. Sempre dou um exemplo clássico: quando aumenta o preço do combustível, alguns empresários dizem “pra mim é indiferente, eu não tenho posto”. Mal sabe ele que quem mais sente o impacto não são os postos de combustível.
As pessoas e empresas que dependem de transporte para trabalhar e realizar outras atividades geralmente não diminuem o volume de compra de combustível. Adquirem a mesma quantidade a um custo maior. O que acontece? Sobra menos dinheiro para outros produtos. Quando sobre o preço dos remédios acontece a mesma coisa. Ou você realmente acha que uma pessoa vai deixar de comprar um remédio para ter mais dinheiro para alugar um filme ou jantar fora?
Ou seja, meus caros leitores, quando aumenta preço de produtos essenciais quem sente o reflexo são as empresas de produtos não tão essenciais assim. Se aumenta muito o preço do combustível, poderemos ver locadoras, confeitarias e restaurantes tendo diminuição de receita.
Esse exemplo vem só complementar a mensagem que devemos estar atentos à economia como um todo. Planejar e controlar nossas finanças para que estejamos preparados para os altos e baixos que nos aguardam em um futuro nada distante. Portanto, preparem-se, estudem, leiam, reflitam. Com certeza a vida será muito mais tranqüila para quem estiver preparado.
Alipio Moreira dos Santos é Economista, especialista em Administração Estratégica, Consultor Empresarial e Pessoal, para áreas Organizacional e Financeira, Diretor da SINTEG – Soluções Integradas em Negócios.