Não culpe o mundo

Já reparou como existem pessoas, muitas vezes muito próximas de nós que gostam de colocar sempre a culpa de tudo nos outros, ou quem sabe, no mundo?!

Em minha visão estão completamente equivocadas… Pois, afinal, se estamos aqui, com a possibilidade de fazer algo, por menor que seja, é porque a nossa missão na terra continua. E, com certeza, determinamos muitas das coisas que acontecem em nossas vidas.

Então, o que acontece em nossa vida é de nosso merecimento. Se acontecem tropeços na caminhada, é bom lembrar que não é culpa do Universo, do vizinho, ou seja lá quem for o “bode espiatório”! Mas, infelizmente, existem pessoas que têm o mau hábito de acusar todo mundo por sua infelicidade.

Costumam dizer que “fulano me fez sofrer, por culpa de beltrano minha vida não deu certo”. E assim relatam uma ladainha de problemas, pessoais e profissionais.

Essas pessoas deviam reagir positivamente, já que reclamar não ajuda em nada para resolver qualquer situação que você mesmo tenha que resolver. Concorda?

Já pensou se todos os problemas fossem resolvidos apenas com reclamação? Outro detalhe interessante são as desculpas que as pessoas simplesmente inventam!

O detalhe é que até mesmo nós às vezes inventamos desculpas ou procuramos algum culpado por aquilo que não está dando certo em nossa vida.

Mas, uma coisa é verdade. Se procurar bem, sempre poderá encontrar uma saída, de forma criativa e inteligente.

Então, é preciso pensar nessa possibilidade, acreditar como serão diferentes todos os dias. Afinal, por que esperar apenas as coisas negativas das pessoas? Por isso, pense bem, que você poderá ter sua parcela de responsabilidade nisso.

É preciso encontrar as forças dentro de nós mesmos. Se reclamar não vai adiantar, então, que se arregace as mangas e faça algo para a mudar a situação!

Uma forma, talvez, de solucionar os problemas acontece na seguinte história:

Uma empresa estava em situação difícil, os negócios iam mal, os trabalhadores e colaboradores estavam desmotivados… O balanço, há meses não saía do vermelho. Era preciso fazer algo para reverter o caos. Mas ninguém queria assumir nada. Pelo contrário, o pessoal apenas reclamava que as coisas andavam ruins e que não havia perspectivas de progresso na empresa. Eles achavam que alguém deveria tomar a iniciativa e reverter aquele processo. Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram um enorme cartaz que dizia: “Faleceu ontem a noite a pessoa que impedia o crescimento da nossa empresa. Você está convidado a participar do velório na quadra de esportes”.

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava bloqueando o crescimento da empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila indiana. Conforme as pessoas foram se aproximando do caixão, a excitação aumentava.

“Quem será que estava atrapalhando o progresso? Ainda bem que o infeliz morreu!”

Um a um, os funcionários agitados aproximavam-se do caixão, olhavam o “defunto” e engoliam a seco, ficando em absoluto silêncio como se tivessem sido atingidos no fundo da alma.

A pessoa que criou todo este cenário havia colocado no visor do caixão um espelho, onde cada um que passava via nele refletido seu rosto.

E a moral da história é de que só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: você mesmo! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução na sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.

Assim é também em diversos setores da sociedade. Reclamamos da política, reclamamos dos serviços prestados, reclamamos de tudo o que podemos. Mas esquecemos de fazer a nossa parte, esquecemos de começarmos a melhor a situação por nós mesmos.

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“Para conquistarmos algo na vida, não basta termos talento, não basta ter força, é preciso viver um grande amor.” (Wolfgang Mozart)

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