Neste sábado acontecerá palestra sobre O Espiritismo e a mudança de comportamento

No sábado, dia 24 de julho, acontecerá palestra promovida pelo CEEEL Leocádio José Correia, que é coordenado por Marly da Silveira Prestes, A palestra será proferida no dia 24, às 15h30, por Milton, que é advogado e falará sobre Espiritismo e mudança de comportamento. Ele é Coordenador de Grupos de Exercícios Mediúnicos da SBEE e participa do Núcleo de Pesquisas NEP, também da Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas.

A palestra recebe o apoio da Prefeitura Municipal da Lapa, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, e é aberta à toda a comunidade.

Para saber mais sobre o tema, trouxemos um texto do palestrante, intitulado “O Espiritismo e a mudança de comportamento”:

Tudo começa com um discreto olhar, para que em seguida o flerte se transforme em namoro, casamento, família, filhos, etc., e uma nova história de nós mesmos passa a ser contada. Mudamos do estado de solteiros para casados e nenhuma escolha nossa é mais a mesma.

Também há casos onde o compromisso familiar nos chama para nos dedicarmos aos cuidados com um pai, mãe, irmão, parente, alguém que nos seja muito querido, que impossibilitado física-psicologicamente, se torna dependente dos cuidados de quem os ama. A nossa rotina é alterada e muitas vezes renunciamos a sonhos para nos dedicarmos àqueles que são tão caros para nós.

E há muitos casos onde a dedicação à humanidade nos traz exemplos edificantes e comoventes de renúncias individuais em favor do próximo. São pessoas que vivem em função da caridade, do trabalho voluntário nas frentes sociais. Quanto devemos à estes homens e mulheres maravilhosos!

E justiça seja feita à todos aqueles outros exemplos de renúncia e trabalho em favor da sociedade por professores, cientistas, médicos, assistentes sociais, enfim, todos aqueles que aliviam as dores, dão esperança e nos fazem crer que vale a pena ter esperança na humanidade.

São exemplos de como as nossas escolhas resultam, conseqüentemente, em mudança de comportamento. Exemplos, que não esgotam todas as possibilidades de como o poder do amor é transformador.

É claro que também mudamos através das provocações que a dor nos faz. Começando por uma dor de dente, até a garganta congestionada que nos desperta no meio da madrugada com crises de tosse e aquela falta de ar.

A indiferença, a incompreensão, o desprezo, as agressões gratuitas, nos fazem pensar se não estamos errando no trato com as outras pessoas. Perdemos até mesmo uma promoção profissional porque, quem sabe, somos muito tímidos, ou temos comportamentos infantis, não somos disciplinados com as tarefas, o horário, o vestuário, o asseio pessoal, etc. Será que não devemos mudar como nos relacionamos em família, no trabalho, em sociedade?

A dor e o desconforto físico-emocional nos fazem refletir que alguma coisa que estamos fazendo está errada e precisa ser mudada. Quando negligenciamos o chamamento que a dor nos faz e não operamos as mudanças necessárias, geralmente a situação tende a se agravar e, quem sabe, no futuro dependeremos do amor e da caridade de alguém para nos ajudar na caminhada.

Todo momento estamos recebendo respostas da vida. Parafraseando a música, as vezes falamos com a vida e as vezes é ela quem diz. E a vida sempre nos diz sobre a necessidade de mudança de comportamento.

Não nascemos moral e intelectualmente perfeitos, não somos “anjos” decaídos, e não estamos na Terra para “pagar pecados”. Somos seres da eternidade vivendo um momento de aprendizagem onde o mundo e a convivência com as pessoas é a nossa escola. A nossa sensibilidade, inteligência e consciência são nossos professores e avaliadores. Aprendemos através dos erros e acertos, só permanecem as lições da experiência.

A sabedoria vem acompanhada da serenidade, da resignação que as experiências vividas nos trazem de que tudo passa. Quer seja uma experiência boa ou ruim: tudo passa. Transformamos-nos e voltamos para a pátria espiritual mais consciente de quem somos – e, dia após dia, cada vez melhor.

A Doutrina Espírita nos ensina que o permanente é a mudança. E que nós podemos dizer à vida que queremos mudar e não esperar que a vida nos diga. Podemos administrar os nossos caminhos, as nossas escolhas. A inteligência nos foi dada para usarmos o livre-arbítrio com consciência e responsabilidade. Responsabilidade com a nossa própria felicidade.

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