Você consegue perceber claramente o que nos diferencia de plantas e animais, que também são seres vivos?

É a capacidade de aprender e evoluir em todos os aspectos da vida. Intelectualmente e espiritualmente.

Não somos simplesmente como as plantas, que seguem sua natureza: brotam, crescem, desenvolvem-se até uma idade adulta, reproduzem e a partir daí com a missão cumprida, morrem!

De forma semelhante são os animais.

Exceto nós, que recebemos o dom do Criador do Universo, de administrarmos tudo isso e ainda crescer intelectualmente e espiritualmente.

Eu, você e toda humanidade, temos inteligência. O que nos concede o direito de escolha.

Com o direito de escolha recebemos uma grande responsabilidade: de promovermos nosso próprio desenvolvimento.

Isso quer dizer que devemos aprender com cada experiência que passamos na vida. Não nos privarmos de novas experiências, em virtude de alguma frustração vivida ou uma lição dolorosa.

Então aquele que busca a verdade, o crescimento, não pode dar ouvido e deixar se influenciar negativamente pelas desilusões.

Como nós somos diferentes de animais e plantas, as dificuldades devem nos alimentar e nos fortalecer, para que possamos lutar a favor de nós mesmos.

Muitas vezes, os momentos de dificuldade são necessários para questionarmos o nosso propósito de vida e encontrarmos as razões que nos fortaleçam para que possamos construir nossa realização pessoal.

Então, tentar fugir de obstáculos, reclamar ou entristecer-se com as decepções da vida é perder grandes oportunidades de aprimorar nossas atitudes, colhendo seus ensinamentos para que tempestades futuras não nos abalem.

Quando uma oportunidade de um novo aprendizado se apresentar a você, aproveite-a para avançar um passo na sua evolução. Agradeça e sinta-se presenteado pela oportunidade de lutar e se aprimorar.

Pois, apenas a sua própria determinação poderá trazer o verdadeiro crescimento.

Assim devemos agir no dia 31 de outubro. Não podemos deixar que aconteça o que aconteceu no primeiro turno das eleições, quando uma grande quantidade de eleitores deixou de votar. É certo que isso demonstra a decepção e o cansaço da população com os políticos, com a política. No entanto, por pior que seja pensar nisso, devemos utilizar a nossa experiência e escolher o “menos pior” dos candidatos. Sim, o “menos pior”, pois sabemos que nenhum dos dois é totalmente adequado.

O que não devemos fazer é deixar de utilizar a nossa experiência. Deixar espaço para que tantas outras pessoas que vendem seu voto, se deixam levar por argumentos fracos, decidam a eleição, escolham quem vai governar o país pelos próximos quatro anos, influenciando o dia a dia de todos nós.

Portanto, não se deixe influenciar negativamente pelas desilusões com a política. Vote. Não anule, não vote em branco. Compareça no dia 31 e escolha um dos dois candidatos.

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“Experiência não é o que aconteceu com você; mas o que você fez com o que lhe aconteceu.”

(Aldous Huxley)