SENAR ministrou curso na Lapa, qualificando mulheres em produção de conservas vegetais, compotas, frutos cristalizados e desidratados.

Em três dias, quinze mulheres de diversas associações e movimentos participaram do curso do SENAR sobre produção artesanal de alimentos (conservas vegetais, compotas, frutos cristalizados e desidratados). O curso foi ministrado pela professora Joelma Kapp, pedagoga que atua há 13 anos no SENAR, ministrando 17 tipos de cursos em diversas áreas.

O objetivo principal de oferecer o curso a estas mulheres foi o de treinar e qualificar a mão de obra rural, ensinando a aproveitar a matéria prima que se tem na própria propriedade e que muitas vezes é desperdiçada. Estas atitudes agregam valor à propriedade rural, podendo ser local de produção de artigos para comercialização.

O resultado positivo, em especial para esta comercialização, vem através do trabalho artesanal nas geléias, compotas, conservas decoradas e frutos cristalizados, tudo com a correta manipulação e higiene.

Para a professora Joelma, que tem percorrido diversos municípios, trabalhar com a mulher lapiana foi muito gratificante. “O pessoal é nota dez, participaram com perguntas, anotações e muito interesse”, conta. Ela deixou também a mensagem para que todos sempre participem de treinamentos e aperfeiçoamento em relação aos seus trabalhos, pois sempre há uma técnica nova a ser aprendida. “A mulher não pode ficar atrás do marido, mas ao lado, sendo agente de transformação”, conclui.

O curso foi realizado na Cozinha Comunitária da Pastoral da Criança, promovido pela Prefeitura Municipal da Lapa, através da Secretaria Municipal de Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico e da Secretaria Municipal de Saúde.

A Cozinha Comunitária é uma parceria da Pastoral da Criança com o Lar e Educandário e os Clube de Mães Sagrado Coração de Jesus. Dentre as participantes do curso estavam Elzi, mãe de uma criança da Pastoral e funcionária do Lar e Educandário, Lúcia Souza, representando o Clube de Mães, e Júlia, líder comunitária da Pastoral, além das representantes de outras associações.

Para elas a avaliação foi positiva. “Agora é só colocar em prática”, afirmaram as participantes que pediram novos cursos para o ano de 2011.