O andamento das obras no Monge

Na tarde do dia 23 de agosto os integrantes do Conselho Gestor do Parque do Monge se reuniram para tratar sobre assuntos relativos à revitalização do lugar. Estiveram presentes vários representantes da sociedade, Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Polícia Florestal, Sindicato Rural, imprensa, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e demais órgãos governamentais.

A reunião foi coordenada pelo técnico do IAP, Sr. Casildo, que é também o atual administrador da Unidade de Conservação. O principal objetivo do encontro foi fazer uma explanação sobre as obras em andamento. Segundo o que foi relatado, as obras de saneamento realizadas pela Sanepar já estão 90% concretizadas.

As obras de infra-estrutura dos receptivos e acessos à Unidade já estão sendo implantados, tendo como previsão de entrega de seis meses. Lembrando que trata-se de uma previsão e que este prazo pode sofrer modificações já que as obras também estão à mercê das condições do clima.

Outro assunto abordado foi a questão dos terrenos e áreas ocupadas dentro da área da Unidade de Preservação. Sobre esse assunto, o Conselho está buscando soluções junto ao IAP. A Hípica e raia reta serão, muito provavelmente, desativadas pelo Instituto visto que trata-se de área de abrangência da Unidade de Preservação, assim como os demais terrenos localizados na região.

A informação repassada, até o momento, é que, por se tratar de Unidade de Preservação, o local não permitirá áreas de lazer, como a hípica, por exemplo.

ESTRADA

O acesso à Unidade de Conservação do Monge encontra-se em péssimas condições. Portanto, pede-se a todos que evitem ir até o local, visto ao risco de acidentes.

Sobre o assunto, foi informado que até o ano de 1994 a estrada era de responsabilidade do Estado, por meio do DER. Após este ano, a responsabilidade foi repassada ao município. No entanto, não existia documentação oficial a respeito. O péssimo estado da estrada se deve à falta de manutenção e limpeza das sarjetas. Unindo-se a isso, o tráfego constante dos caminhões das obras ajudou a acelerar o processo de destruição do asfalto.

Segundo o IAP, o prefeito municipal, Paulo Furiati, já foi notificado a respeito da necessidade de reparos no lugar e se colocou à disposição para buscar recursos para as obras necessárias.

Solicita-se, então, a todos, que evitem ir até a Unidade de Conservação por motivos de segurança. Lembrando que o local está fechado para visitações. Um dos pontos mais problemáticos da estrada está localizado na primeira curva da subida do Monge, onde o asfalto está cedendo no meio da pista, tornando-se um perigo para os motoristas que transitem em velocidade mais alta ou à noite.

APÓS A REABERTURA

É importante que a população se conscientize de que, com as obras de revitalização, o Parque do Monge deixará de ser um parque de lazer. Passará a ser uma Unidade de Conservação de Uso Integral, o que significa que nada poderá ser colocado ou retirado do local sem conhecimento do órgão de gestão. Isso quer dizer que o local terá como objetivo principal a preservação da biodiversidade, do meio ambiente. Para que isto seja alcançado, não serão construídas churrasqueiras no local e não será permitido que os turistas e moradores utilizem o lugar para este fim.

No entanto, há previsão de que os esportes de aventura terão espaço no lugar, mas com controle da Gestão da Unidade e acompanhamento da área de Turismo do município.

EXÓTICAS

O Paraná desenvolve de forma pioneira, desde 2006, o Programa Estadual para Controle e Erradicação de Espécies Exóticas Invasoras, criado com o intuito de proteger Unidades de Conservação, Áreas de Preservação Permanente (APP) e áreas frágeis, garantindo a proteção da biodiversidade no Estado. Ao todo, já foram realizadas atividades para retirada de espécies exóticas nos parques de Vila Velha, Monge, Campinhos, Guartelá e Parque Estadual do Cerrado.

Segundo o IAP, para que as espécies invasoras não voltem a crescer no local da Unidade de Conservação, foi feita a contratação de uma empresa para fazer o controle durante dois anos no local. Na Lapa, a empresa está atuando há cerca de quatro meses.

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