Para obter o sucesso rapidamente a pressa é o ingrediente. O homem corre numa luta frenética atrás do sucesso e com pressa ele vai procurando vencer sem medir as consequências. Na era da tecnologia tempo não se pode perder, tudo corre em alta velocidade e as disputas por espaços são muitas.
Nos tempos passados várias epidemias ceifavam muitas gerações e hoje em dia a pressa do conquistar mata muito mais com as devastadoras guerras e os inúmeros desastres de trânsito.
O homem, já por ter pressa em querer ganhar tempo, inventou o carro para chegar mais rápido, pois outrora o cavalo era o seu meio de locomoção mais rápido. O automóvel moderno praticamente voa pelas autoestradas, movido pela pressa dos homens que buscam constantemente lucrar cada vez mais com seus empreendimentos. Por certo temos que admitir e concordar que, na era moderna, a competição é natural e se não corrermos atrás daquilo que nos interessa e, logicamente, se não tivermos um pouco de pressa perderemos a guerra pela sobrevivência.
Todavia, se a pressa atingir grandes proporções e conseguir criar barreiras para a calma que é o fundamento de uma boa construção o homem poderá acarretar para si mais preocupações e os episódios negativos o circundarão.
Muita pressa acoberta a felicidade e por consequência, tira o prazer de se desfrutar das coisas boas da vida, tornando uma realidade ofuscada e muitos campos positivos ela poderá distorcer.
Para dar um exemplo observemos as vegetações naturais, elas crescem calmamente em seu sistema, mas nem a todos ela contagia, com sua simbiose em perfeita harmonia.
Por certo, não é fazer crítica com este meu relato, o homem está contaminado pela pressa do vamos lucrar e lucrar.
Se os homens na calma fossem mais fundamentados, poderiam conseguir mais campos de conquistas, porém vamos em frente. Como diziam meus antepassados em dialeto vêneto-italiano: “Ndemo drio laorar che el sol magna le ore”. Vamos trabalhar que o sol come as horas, ou seja, vamos à luta, que o tempo passa, precisamos correr para construir algo.
