Oi queris, sabe o que muita gente pensa? Que nós, mulheres-mães somos alheias a assuntos relacionados à política, à economia, mas, a verdade é que somos atualizadíssimas sobre o que tá acontecendo dentro da nossa casa e fora dela. Estamos a par da oscilação do dólar, da previsão do tempo e, inclusive, dos acontecimentos políticos. Aliás, é de política que vamos falar. Somos votantes, desde 1932 (com ressalvas do tipo: as casadas com autorização do marido e/ou viúvas e solteiras com renda própria) no governo Getúlio Vargas. Em 1934 essas tais restrições caíram e a obrigatoriedade do voto se estendeu a todas as mulheres. Somos cidadãs e guardiãs do futuro de nossas filhas/filhos e, é justamente por isso que quero propor aqui, algumas reflexões valiosas para ajudar nesta nossa importante escolha por candidatos/candidatas sérios e comprometidos com a nossa sociedade. É como um cálculo matemático, do tipo: “prova dos 9”, se o seu candidato/candidata passar nestes requisitos, pode votar com total segurança. Inclusive, sugiro aos que pleiteiam os cargos públicos desta eleição municipal, que também leiam esta matéria:
- Quem é essa pessoa? Uma perguntinha básica, mas que diz muito sobre quem é e o que pensa nosso candidato/candidata. Saber “de que família é” (como nós lapianos temos o costume de falar), sua história de vida, seus valores, sua formação profissional, se essa pessoa lê (acho particularmente relevante) enfim, saber de quem se trata, suas ações no dia a dia, seu “lifestyle” (estilo de vida);
- Sobre seu partido: “diga-me com quem andas…”, este velho ditado popular pode nos livrar de enrascadas. Saber se nosso candidato/candidata é ficha limpa, se não tem processos ou se seu partido tem denúncias de corrupção, suas coligações estratégicas, diretrizes de ideologias, é muito importante. Um simples clique no “Google” e tcharammm… está tudo lá;
- Humanização: Respeita as pessoas? Se nosso candidato/candidata é incapaz de respeitar as minorias, ou mesmo as pessoas em geral (afinal vivemos em sociedade), não merece nosso voto, não é mesmo? Tolerância e inteligência emocional são imprescindíveis. Então se seu candidato/candidata tem o rótulo de antipático/antipática, é hostil, tem fama de grosseiro/grosseira no trato com as pessoas, cancele. Educação, empatia e boas maneiras são sim, obrigatórios para quem quer servir a comunidade;
- Propostas reais e plausíveis: as propostas do nosso candidato/candidata nos possibilita enxergar o que pretende se eleito/eleita e, principalmente se essas propostas são verdadeiramente possíveis. Promessas vazias não vão mais nos conquistar! Somos inteligentes o suficiente para não cairmos no marketing político. Nós, eleitores/eleitoras de hoje sabemos muito bem diferenciar política de politicagem;
- Sobre as funções reais do cargo: nesse item é importante ressaltar se nosso candidato/candidata tem competência para realizar as atividades pertinentes ao cargo. Na divisão dos Poderes estabelecida pela Constituição Brasileira, cabe ao Poder Legislativo, entre outras atribuições, a elaboração de leis e a fiscalização dos atos do Poder Executivo (queris, não tem nada a ver com assistencialismo, ok?!). Já o Poder Executivo tem a função de governar o povo e administrar os interesses públicos, de acordo com as leis previstas na Constituição Federal (logo, asfalto, segurança e educação são obrigações e não “presentes” à população, ok?!)
- Se combina: esse item ninguém fala mas, todo mundo faz juízo internamente e eu, como profissional “das moda” digo que a imagem pessoal diz muito sobre a pessoa mas, a imagem verdadeira, não aquela montada para foto. Imagem pessoal vai além da roupa (em que também reparamos, diga-se de passagem!), são as atitudes e o jeito de ser verdadeiramente genuínos. Será que nosso candidato/candidata combina com cargo a que se propõe? Seu modo de ser está a altura do cargo que pretende?
- Sobre propósitos: nosso candidato/candidata tem propósitos reais? Sabe qual é a sua missão no mundo? Tem intenção real de impactar de forma positiva a vida das pessoas? Propósito é um termo que está muito alta, mas, faz total sentido ao escolhermos para quem dar poder. Que legado ele/ela quer deixar?
- Comunicação: informação nunca é demais, leia, pesquise, acompanhe os jornais, saiba mais sobre em quem você está disposto/disposta a votar para te representar. Procure saber informações sobre o que pessoas de seu convívio dizem a respeito desse candidato/candidata. O que dizem seus colegas de trabalho, seus familiares. As melhores e verdadeiras histórias estão nos bastidores;
- Transparência: é imprescindível a clareza tanto dos gastos com a campanha, quanto à procedência destas verbas. Perguntar não ofende (ou pelo menos, não deveria, né?). Transparência é a regra de ouro para o bom candidato.
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#somostodaspolitizadas