O momento exige resiliência, união e criatividade para enfrentar os desafios impostos.
A economia da Lapa, assim como de todas as cidades brasileiras, vem sofrendo grande impacto em decorrência das medidas restritivas impostas por conta do avanço da contaminação pelo novo coronavírus.
Sabendo, a Associação Comercial, Industrial e Agropecuária da Lapa (ACIAL), desde o início da pandemia do COVID-19, tem se empenhado em dialogar com o poder público no intuito de buscar alternativas para minimizar os impactos das ações restritivas às atividades econômicas.
Em recente conversa com a Prefeitura Municipal, buscou maior flexibilização para a atuação do empresariado no município, visando a abertura das empresas também aos sábados. Principalmente no feriado que se aproxima.
Durante as tratativas com o Poder Executivo, a resposta para a abertura foi negativa, sob o argumento de que a Lapa, assim como Contenda, já está atuando com maior flexibilidade do que os outros municípios integrantes da Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
A orientação do Governador do Paraná, Ratinho Jr., é de que as cidades da RMC sigam medidas restritivas, com fechamento do comércio, devido à dependência do sistema de saúde da capital e arredores. As Prefeituras da Lapa e de Contenda decidiram não acatar o pedido do Governador, permitindo, assim, o funcionamento do comércio, com as devidas precauções, de segunda a sexta-feira.
Diante de tal situação, a ACIAL, assim como a Prefeitura da Lapa, entende que, apesar de não ser ainda o ideal para a economia local, este posicionamento já dá certo fôlego ao empresário neste momento de crise. Pois, não está sofrendo restrição tão grande em seu trabalho, se comparado a outros municípios do Paraná.
A ACIAL entende o momento e se solidariza a todos os cidadãos que estão sendo afetados pelo COVID-19, seja pela perda de um ente querido, seja pelas sequelas da doença, seja pelo impacto que está sendo gerado dentro do lar e da empresa de cada um.
Por tudo isso, vem trabalhando incansavelmente para viabilizar diálogo com o poder público e alternativas para que todos possam, de alguma forma, superar o momento. O que se sabe, por agora, é que: é preciso, mais do que nunca, ter responsabilidade individual – pois cuidando de nós mesmos cuidamos de todos; é preciso ter resiliência para enfrentar os momentos turbulentos; ter criatividade para buscar alternativas de atuação – é preciso entender que estamos passando por grandes mudanças, mudanças estas que, pelo que tudo indica, vieram para ficar. Ou seja, o momento exige de todos união, compreensão, solidariedade e visão de que é preciso mudar paradigmas, pensar em novas estratégias.
Somente iremos sair da crise se olharmos com seriedade para o problema, cada qual fazendo a sua parte com responsabilidade e organização.