Um embate e tanto

Nesta última semana duas forças políticas se “digladiaram”, e é possível afirmar que ambas foram vitoriosas, mas ambas com aquela vitória amarga.

Lula teve maioria dos votos. Mas Bolsonaro levou a maioria dos cargos importantes. Isso quer dizer que se Lula ganhar, terá quatro anos bem difíceis, que podem muito bem minar a imagem que ainda tenta “colar” de que foi um governante competente. Se Bolsonaro ganhar, tudo o que foi usado como desculpa para não ter um bom governo cai por terra, e ou ele prova que a culpa era do congresso, ou prova sua incompetência.

Mas o que chamou atenção foi o número expressivo de votos que Lula teve na Lapa, a despeito de tudo o que é visto por aí. Foram 11 mil votos, contra quase 15 mil de Bolsonaro. É uma votação notória para o petista.

Estranho é que no caso de governador, estes 11 mil não reverteram para Requião, que teve pouco menos de sete mil votos. Então tivemos cerca de quatro mil eleitores que votaram em Ratinho E Lula.

Em outras palavras, dá para considerar que temos sete mil lulistas convictos e outros 4 mil que votaram em Lula por terem sido afetados pela imensa campanha midiática de desinformação que foi executada sobre o governo Bolsonaro, nos últimos quatro anos.

Quem são estas pessoas? Será possível mostrar a eles, em apenas um mês, todas as fake news que as grandes mídias propagaram? Este mês será divertido.

 

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Quatro contra um

As fake News criadas pela mídia nos últimos anos são o principal desafio na campanha de Bolsonaro à reeleição. Contando com apoios mais sólidos do que seu concorrente, o presidente conta com os maiores nomes da política nacional, até o momento com onze dos governadores eleitos e também com sua base no Congresso Nacional que foi ampliada e muito.

Quem pensa que a disputa é entre Bolsonaro e Lula está limitando sua visão. Um comentarista da Jovem Pan afirmou que o embate é entre quatro forças contra uma. Além do Partido dos Trabalhadores, o presidente Bolsonaro enfrenta o Partido da Justiça (através de cerceamento de propagandas e afins), o Partido da TV (que criou uma imagem negativa da pessoa do presidente) e também o Partido das Pesquisas, que forçou a barra desde o início com pesquisas inexatas para induzir o eleitor a acreditar numa verdade inexistente.

O trabalho será intenso e o embate vai ser duro, mas é possível mostrar a verdade àqueles que não enxergaram ainda.

Saímos vencedores do primeiro turno. Que venha o segundo turno.

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Aramis José Gorniski


Entre em contato com Aramis José Gorniski: aramizinho@gmail.com