Baixezas e vilanias do PT

O Estadão, em editorial, lamentou as “baixezas” e “vilanias” da campanha eleitoral, sobretudo por parte dos petistas:

“Faltando menos de dez dias para o segundo turno, o eleitor teve de assistir a um baixo golpe publicitário. Um vídeo antigo, gravado meses atrás, em que Eduardo Bolsonaro fazia molecagem com o STF, foi transformado em prova de uma suposta conspiração antidemocrática. Em vez de tratarem o episódio por seu valor real – um travesso fazendo graça com o que não entende e, principalmente, bancando ter um poder que nunca teve e jamais terá -, autoridades caíram na farsa eleitoral e vieram a público proclamar inflamadas defesas do Poder Judiciário, como se a Suprema Corte estivesse sob ameaça. Deram importância e valor à irresponsabilidade do filho de um candidato, como se ele fosse o delfim de França (…).

O eleitor viu também o candidato do PT, Fernando Haddad, repassar notícia falsa, porque a suposta informação desmerecia o seu oponente. Sem nenhuma checagem dos fatos, o poste de Lula acusou o general Hamilton Mourão de ter sido torturador durante o regime militar. Confrontado com a verdade, Haddad nem pediu desculpas. Pôs a responsabilidade pelo que disse em outros – “eu dei ao público uma informação que recebi de fonte relevante”, como se mentira vinda de mentiroso verdade fosse.

Outro caso de baixaria na campanha eleitoral ocorreu em Porto Alegre. Há duas semanas, uma jovem afirmou ter sido agredida por três homens, que teriam marcado em sua pele a suástica nazista. O caso teve grande repercussão, pois a agressão teria sido motivada pelo fato de a jovem portar um adesivo de uma bandeira do arco-íris com a inscrição ‘Ele Não’, em referência ao candidato Jair Bolsonaro. Agora, a Polícia Civil afirma se tratar de um caso de autolesão.”

O engraçado nesta campanha é que os pesos e medidas são diferentes para cada lado. No lado que quer eleger o Poste de Lula, invasão a propriedade se transforma em ‘ocupação’. Lula preso? Não! Lula está sequestrado politicamente. Requião perdeu? Não! Foi roubado. E assim por diante.

“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade“, foi o que disse Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Adolf Hitler. E ainda dizem que os fascistas são as pessoas que querem mudar, votando no Bolsonaro. Os “fascistas”, assim erroneamente denominados, são as pessoas que querem, sabendo que Bolsonaro pode errar, tentar um caminho diferente. Os “fascistas” são as pessoas que ficaram indignadas diante de tanto cinismo e roubalheira nos governos, câmaras e assembleias e hoje querem apostar numa outra linha de trabalho.

Por fim, “fascista”, no cenário político atual, é todo aquele que não declara voto em Haddad.

Feio, né?

Compilado de informações divulgadas por O Antagonista.

 

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