Pare prá pensar. Uma guerra. Uma grande guerra onde o Brasil tem que se envolver. Como seriam as ações dos comandantes?
Conversando com Jurandir Baggio, chegamos à conclusão de que se o Brasil fosse para a guerra, do mesmo modo com que está enfrentando a Covid, a coisa seria mais ou menos assim:
O soldado não usaria uniforme e nem armas pois isso é contra sua garantia constitucional de vestir o que quer.
O cabo receberia ordens do sargento, mas como não concordava com o sargento, pois o sargento torce prá outro time, acaba não fazendo o ordenado.
O sargento, que já tem ciúme do tenente, trata seus superiores com o mínimo de respeito e aplica o treinamento aos soldados de acordo com a sua convicção.
O tenente que se acha superior a todos os praças, não entra em atrito com o sargento para não demonstrar sua falta de capacidade de comando enquanto o capitão está mais preocupado em guardar um pouco de munição prá vender depois da guerra.
Já o major, que deveria comandar oficiais e organizar a luta, está preocupado porque o tenente, que é responsável pelas compras do quartel, adquiriu balas de festim para apenas assustar os inimigos.
Enquanto isso o Coronel, que acha que tudo está bem, fica bradando aos quatro cantos que a culpa da desorganização é dos tenentes e sargentos e, nesse meio tempo, os soldados não estão nem aí e não se protegem, não prestam atenção aos inimigos e acabam, um a um perdendo a vida.
Aqueles poucos que querem lutar não podem porque os tiros de seus fuzis são de festim, já que o tenente é defensor da não-violência.
Enquanto isso aqueles Juízes democráticos processam o coronel por ter levado seus soldados à luta e, enfim, a guerra continua e os nossos soldados não sabem que a guerra já acabou, com isso continuam lutando contra tudo e contra todos. Ninguém sabe como isso termina.
A história acima é totalmente ficcional e não tem nada a ver com os nossos militares. É mais uma parábola voltada a nossos políticos que puxam cada qual para o seu lado e não decidem o que tem que decidir.
Não quisemos alongar na história, mas poderíamos falar dos ex-guerrilheiros que também vivem entre nós e fazem de tudo para sabotar a luta nesta guerra.
Mera semelhança com a realidade? Nem tanto mestre, nem tanto.