Esta semana uma notícia passou em branco devido à tragédia de São Paulo, que claro, evidencia o controle que os ditos “movimentos sociais” tem sobre os pobres e como enriquecem usando os coitados. Também mostra o descaso público com tantos prédios abandonados, pagos com nosso dinheiro. Mas com noticias tão fortes, passou despercebido algo importante para o Paraná: o projeto Escola Sem Partido avançou na câmara de vereadores de Curitiba.
Para quem não sabe, o projeto prevê basicamente que os alunos sejam informados de direitos que já possuem, mas que são desrespeitados com uma frequência assustadora por pessoas de intenção e caráter duvidoso, que sujam o nome do magistério.
Pesquisando na internet é claro e bastante fácil encontrar exemplos de abusos, onde a sala de aula é usada para moldar o caráter político partidário e até religioso dos alunos com a desculpa de “formar cidadãos”.
Na verdade, existem muitos jargões educacionais que tem sentido deturpado. Sempre que se fala em “consciência crítica”, entenda-se que na maioria das vezes alguém está tentando induzir os alunos a pensar da mesma forma que o educador. E isso não se dá apenas no campo político, apesar de ser mais comum. Já tive relatos de uma professora, em outro município aqui da nossa região, que se dizendo cristã muito convicta, começou a humilhar um aluno que sabia ser de uma família espírita. Eu mesmo já tive um professor de história que afirmava que Hitler estava certo, e nos exigia que defendêssemos isso em provas e avaliações. Absurdos não faltam.
O projeto Escola Sem Partido apenas reúne uma série de direitos que os alunos já têm e que se conhecidos, evitariam situações como as citadas. Pelo projeto, esses direitos são reafirmados e devem receber maior divulgação. Apenas isso. Mas este simples ato deixa muitos pretensos educadores com dores de cabeça.
Como Curitiba é nossa capital, a tendência é que se o projeto for aprovado ali, se espalhe rapidamente por outros municípios do Paraná, e talvez, em um futuro próximo, acabe sendo votado até em nível estadual.
Mas apesar de importante, a turma do contra – notadamente movimentos de esquerda, que se beneficiam com a doutrinação de alunos – está conseguindo diminuir a velocidade desta aprovação, mas não conseguem pará-la.
A notícia desta semana é justamente de que a Comissão de Educação da Câmara de Vereadores de Curitiba emitiu parecer contrário ao projeto. Só que analisando quem são os componentes da comissão, seria difícil imaginar outra posição: todos são de esquerda.
Só que como o projeto já recebeu parecer favorável da Comissão de Legislação, Justiça e Redação, que seria a única comissão que poderia barrar o projeto. Com isso, segue avançando e logo deverá ser apresentado em plenária para votação. Será com certeza um marco moralizante na história do Paraná.
Escola Sem Partido em Curitiba
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