Existe uma história em que, numa experiência científica, um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o pegavam e batiam muito nele. Mas um tempo depois, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira atitude do novo morador foi subir a escada. Mas foi retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.
Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu – tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo da surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e, afinal, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas, então, ficaram com o grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles por que eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: “Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui”.
O que tem a ver esta história com a nossa realidade? Tudo! Somos nós os macacos que entraram por último. Não sabemos porque, mas sabemos que não podemos subir.
É assim quando se fala em progresso em nossa cidade. A maioria das pessoas diz que, ‘aqui as coisas não funcionam’, e não se digna a saber se é verdade ou apenas costume falar.
Com tantas empresas novas vindo oferecer seus produtos à nossa comunidade, tá na hora de rever o conceito de que as coisas não funcionam. A Casa China não iria se instalar em uma cidade sem potencial econômico. O mesmo podemos dizer da já realizada reforma nos Supermercados Condor. Quando o mercado ampliou sua estrutura, todos diziam que os outros mercados iriam quebrar. Não quebraram, inclusive o principal concorrente do Condor também cresceu na mesma época. Outros inúmeros investimentos estão sendo realizados, o que prova a coerência desta opinião.
Está na hora de ‘pensarmos fora da casinha’, como se isso quisesse dizer alguma coisa. Está na hora de começar a dizer por aí que, sim, as coisas funcionam em nossa cidade. Está na hora de começar a acreditar no potencial que sempre achamos nulo. Se você acha que não temos razão, continue a pensar negativamente. Enquanto você se lamenta e reclama, outro virá ocupar o seu lugar e fazer a féria do mês.
Chega de pessimismo e derrotismo. Pare de repetir o mantra do ‘não dá certo’. Essa frase é uma desculpa prá quem não quer ou tem medo de empreender.
Enfim. Acreditemos no potencial de nossa comunidade.