A gente vive cansado de ouvir por aí dizendo que esporte faz bem prá vida, mas geralmente não dá importância.
Não faz diferença se você é ou não é um praticante de esportes ou atividades físicas. O assunto que vem neste texto é a quantidade de atletas amadores e modalidades diversas que temos em nossos municípios.
Ciclismo, futebol, atletismo, caminhadas, artes marciais, fisiculturismo e muitos outros esportes são praticados por aqui e muitas vezes não nos atemos à grandeza desses pequenos grupos dedicados.
Toda organização de pessoas precisa de uma direção se quiser crescer e expandir. Com tantos esportistas em nossa volta, o que falta para buscar melhores recursos, condições e promoções é a união de grupos. Uma coordenação municipal de ciclismo, uma coordenação municipal de futebol, outra de vôlei, outra de atletismo e assim por diante poderiam formar uma grande Fundação Municipal de Esportes.
Esse sonho é antigo na ideia de muitos líderes locais, que já deram muito murro em ponta de faca para chegar a oficializar a fundação. Por enquanto não deu. Falta ainda um bom tanto de união e clareza de objetivos. Ainda existe muito arraigado no âmago da comunidade a impressão de que o município deve bancar qualquer custo relacionado a esportes. Não funciona assim. Aliás, funciona exatamente ao contrário.
Quando a agremiação esportiva, mesmo que modesta, consegue andar sozinha, sem depender em tudo da administração pública, aí os resultados se consolidam, porque entrando governo ou saindo governo, não tem alteração em sua base estrutural.
Prá que isso funcione, alguém vai ter que dar a cara a bater. Alguém vai ter que derramar suor e lágrimas prá concretizar uma fundação, liga ou conselho municipal. Repetindo, mais importante do que criar uma agremiação é criar uma agremiação por iniciativa popular e não política ou administrativa. A solidez da ideia é outra.
Você, atleta, já não acha que está na hora de dar um passo à frente?
