Para aquele leitor que não sabe especificamente, o google afirma que um falastrão é “aquele que ou o que fala muito e comete indiscrições”.
Falastrões são comuns na política, principalmente em anos políticos. Como reles mortais que somos não temos acesso aos deputados, mas somente aos cabos eleitorais que são os maiores falastrões existentes.
Aquele cara que te promete que o asfalto será realizado se você mantiver um prefeito na cadeira, ou aquele que afirma que o vereador vai te dar todo o suporte durante seu próximo mandato, só que depende do seu voto, todos estes são falastrões.
Mas o pior de todos é o falastrão oficial. No caso desta semana o nosso presidente digníssimo salve salve Luiz Inácio Lula da Silva, que resolveu falar o que não devia acerca do holocausto judeu, comparando a guerra de Israel ao episódio mais macabro da história mundial, que foi a matança indiscriminada de Judeus pelo Estado Alemão, ou melhor, pelo Regime Nazista.
Aí ficou feio pro Brasil, mas nós, meros leitores e eleitores, não nos atentamos aos problemas que uma pessoa como o Lula pode trazer para todos os cidadãos. A partir da declaração de Israel de que Lula é ‘persona non grata’ naquele país, todo e qualquer brasileiro que para aquele local viajar será vigiado ou, no mínimo, discriminado.
O problema principal de falastrões é falar aquilo que pensam ser correto sem medir as consequências. Isso acontece no governo federal, estadual e também municipal. Isso acontece nas associações de pais e mestres e também nos grupos de associações de vizinhos. Pessoas que sempre ‘garganteiam’ mais do que agem são os principais complicadores de qualquer solução para a comunidade.
No município, falastrão é aquele que afirma ser o melhor de todos e que tem cumprido com as suas propostas de campanha, mesmo que para isso dependa da boa vontade de instâncias superiores. Falastrão é aquele que se aproveita para ‘pegar carona’ nas ações de determinados políticos, tentando colar a sua incompetência às realizações de quem realmente está trabalhando.
É duro notar que o ‘jeitinho brasileiro’ nos torna todos um grupo de falastrões. Afinal, não é difícil notar pessoas que usam de manhas e manias para se posicionar como se fossem soluções e salvações. A falastrice é o ato de ser falastrão e também o momento em que ‘damos um jeitinho’ para que as coisas sejam menos feias do que aparentam.
Complicado pensar que devemos nos reescrever para poder criar uma sociedade onde todos possam contribuir e se beneficiar de forma igualitária, deixando de fora apenas aqueles que querem se aproveitar das nossas ‘boas vontades’ para que as coisas aconteçam.
É, caro leitor, esta semana eu escrevi e escrevi, mas não chego a um propósito, afinal ser brasileiro é usar de jeitinho para qualquer coisa e isso parece até ser uma qualidade, mas no fim das contas, apenas aqueles bons de ‘jeitinho’ e de falastrice se dão bem.
Complicado mesmo.