Ao iniciar o ano de 2022, sempre sobra um tempinho a mais prá dar aquela curtida, viajar um pouco e espairecer. Consequentemente também temos mais tempo para ficar olhando redes sociais, comentários e opiniões de todos os níveis e sobre todas as coisas.
Ao entrar mais neste mundo virtual vem à tona uma impressão de que perdemos, como pessoas, as noções de respeito, educação e, principalmente, conhecimento básico sobre as coisas. Comentando sobre este assunto com algumas pessoas, tive que largar uma pergunta que me deixava intrigado: “Nós emburrecemos como sociedade ou sempre fomos assim?”
Alguns exemplos bem simples para iniciar esta conversa são o terraplanismo e o sonho socialista de igualdade. Terraplanistas são aqueles que negam qualquer evidência de que o mundo é um globo, mesmo que utilizem em seus veículos um GPS, que é um sistema de posicionalmento GLOBAL. Inventam teorias para dizer que o horizonte é plano, culpando as lentes de câmeras e criando uma conspiração mundial destinada a mentir para todos sobre a terra ser plana. Quanto ao socialismo é parecido. Não deu certo no país onde foi inventado, levando mais de 60 milhões de pessoas à morte, tornando nulas as vontades dos cidadãos e enriquecendo apenas seus líderes. Funciona na Coréia do Norte ao custo de muita mentira e sofrimento, baseando a felicidade do povo na vida do ditador. Em Cuba é a mesma situação. Qualquer cidadão que teve contato com algum cubano sabe as histórias de miséria e desmandos que o governo promove, a título de manter a revolução funcionando. Venezuela é outro exemplo, que nem precisamos descrever.
Acreditar em utopias é fácil. Teorizar sistemas perfeitos é ótimo. Winston Churchil afirmava que o Capitalismo era o pior sistema político existente, salvo todos os outros. Ele que conviveu com as falácias do socialismo na União Soviética, e o absurdo do nazismo na Alemanha, sabia bem o que estava falando. Para livrar o mundo destes sistemas ditatoriais foi preciso muito sangue, suor e lágrimas, nas palavras do próprio Churchill.
Voltemos à nossa burrice atual. Com nova maquiagem e palavras bonitas estamos propensos a acreditar que o mundo pode ser governado ‘caminhando e cantando’, sem dar valor às iniciativas individuais e esforços pessoais. Cotas, preconceitos, divisões em grupos identitários, direitos humanos, proteção aos bandidos, bolsas e auxílios, exaltação da pobreza, tudo isso é parte deste projeto de tornar a sociedade mais fraca, para ser mais fácil de ser dominada.
E ainda existem pessoas que acreditam que a terra é plana.
